A ex-BBB Ariadna Arantes celebrou um marco importante nas redes sociais. Ao completar 850 mil seguidores, ela se tornou a mulher trans mais seguida do Brasil. A conquista, no entanto, rendeu um desabafo da ex-participante do reality No Limite.
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“É uma grande conquista. 850 mil seguidores no Instagram. Quase 1 milhão. Mas eu me pergunto: cadê as publis? Ah eu esqueci. Sou mulher no Brasil… bom, perseverar sempre, desistir nunca”, disparou. Ariadna não parou aí. A ex-sister ainda escreveu:
“Queria agradecer o carinho da Marie Claire e a todos que fizeram disso possível. (A mais seguida da classe artística) Mas não só de seguidores vive uma pessoa. Eu preciso trabalhar. assim como tantas outras mulheres influenciadoras que tem pouco ou quase nada de propostas de marcas e empresas que acreditam em nosso trabalho. Ainda é uma realidade”.
“No mês do orgulho LGBTQI+, em pleno século 21, precisamos nos dar conta de que nossa classe precisa de mais oportunidades. Em todas as áreas. Principalmente a classe T. Ainda somos o país que mais mata Travestis e transexuais no mundo. Precisamos de conscientização para isso. Rumo a 1 milhão, mas quero apenas fazer o meu trabalho. Expressar minha arte e ser feliz“, completou.
O relato da ex-BBB ganhou o apoio dos seguidores. “A cada dia Ela brilha mais e vai chegar aonde quer“, disse uma. “Essa é a realidade da mulher trans. Difícil. Sucesso a ela“, desejou outra. “Sigam pessoas trans!! Consumam trabalho de pessoas trans, seja música, teatro, ou qualquer outro tipo de serviço! Acompanhem e APOIEM pessoas trans!!!“, orientou o terceiro.
“Várias pessoas questionando qual a arte/ conteúdo da Ariadna, porém ninguém questionou isso quando a Juliette ou Rafa foram escolhidas pra fazer publi… esse é o ponto”, disparou mais uma pessoa.
Ariana, por sinal, revelou recentemente um problema importante em sua voz e anunciou uma decisão para resolvê-lo. Ela disse que pretende iniciar o tratamento com uma fonoaudióloga e explicou brevemente de onde isso surgiu:
“Eu falei para vocês desse problema que eu estou na minha voz… Me deu uma cartilagem em cima da cicatriz que eu tinha de uma cirurgia antiga nas cordas vocais. Eu precisei limar essa cartilagem, daí eu fiquei rouca por conta disso, porque chegou muito próxima das cordas vocais”.
Seguindo esse relato, Ariadna expôs outros problemas de uma cirurgia que fez, certamente na época da transição de gênero, e mostrou otimismo: “Quando eu fiz essa cirurgia, eu fiquei quase 1 ano rouca, minha voz demora muito tempo pra cicatrizar. Agora vou começar esse tratamento com a fonoaudióloga para ver se não vai precisar reverter a cirurgia, que eu gostaria mesmo de reverter”.
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