Gizelly Bicalho não venceu o Big Brother Brasil em 2020, mas teve uma participação marcante no programa e usou essa visibilidade — também — para uma causa nobre: um projeto para ajudar mulheres em condições de vulnerabilidade física e financeira. Apesar disso, ainda sofre certa perseguição dos haters.
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Em entrevista ao site IG Gente, a capixaba de 5 milhões de seguidores no Instagram foi bem clara ao cobrar atitudes mais enérgicas dos influenciadores nessa causa que defende: “Não basta pintar o olho de roxo e dizer ‘não mate mulheres’”.
“Não importa a pessoa tem 300 ou 500 mil seguidores, essa pessoa influencia outras. Hoje, acredito que a internet não tem mais espaço para quem não se posiciona”, continuou Gizelly, que tem usado suas redes sociais para divulgar o curso Sentinelas, que foca no empoderamento feminino e na luta eterna contra o machismo.
A ex-BBB explicou o motivo de tanto otimismo: “O que está escrito e publicado vai chegar a alguém. Na minha luta, contra a violência doméstica, minhas publicações vão ajudar. Seja uma mulher a identificar aquilo que ela está passando, ou ensinar uma pessoa a dar a mão a uma amiga, ou a um homem que trata a mulher mal”.
Apesar de toda iniciativa positiva, Gizelly Bicalho chocou ao revelar que também recebe uma repercussão agressiva, especialmente depois do BBB, com discursos de ódio:
“Recebi mensagens no nível ‘a Gizelly merece um ser estuprada porque mexeram com fulano’. Tudo por conta de BBB. As pessoas entram nisso mesmo e acham que os jogadores se odeiam, que têm que tentam matar a outra, jogar uma coisa meio assustadora, meio doentio assim. O meu medo mesmo era de colocar minha integridade física em cheque, sabe? Mas é muita terapia para você conseguir lidar com o pós-BBB e muito pé no chão”.
Por falar no reality show da Globo, a advogada afirmou que a amizade com Pyong Lee não vingou aqui fora e não por culpa dela: “Nos falamos apenas uma vez depois que eu saí do BBB, ele me ligou dois dias depois e nunca mais falou comigo. Nossa, fiquei muito triste, arrasada. Ele nunca mais me procurou essa foi a minha maior decepção. As outras pessoas que não gostavam de mim, tudo bem, mas minha amizade com ele era muito especial”.
Por fim, Gizelly mudou o foco na conversa e citou aqueles que a admiram até hoje: “Eu fiz terapia para entender porque que essas pessoas gostavam tanto de mim. No meu aniversário, eu não tinha como entrar em casa, de tanto presente, não conseguia entender como pessoas que não me conhecem pessoalmente poderiam me amar tanto”.
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