Ex-BBBs revelam experiências boas e ruins sobre a temida Casa de Vidro

BBB 2020

Maurício e Daniel: antes e depois (Imagens: Divulgação – Globo – Instagram / Montagem – RD1)

Assim como Boninho — diretor de núcleo do BBB 2020 — anunciou, teremos uma casa de vidro na próxima edição do reality show. Maurício (Mau Mau) e Daniel Gevaerd foram dois ex-participantes que passaram por essa singular experiência e, em entrevista ao UOL, abriram o jogo.

A casa de vidro estreou no BBB9, quando colocou Josiane, Emanuel, Maíra e Daniel para disputar duas vagas na edição de 2009. Este último até chegou a ficar confinado por uma semana, mas nem chegou a virar definitivamente um BBB, já que perdeu a votação popular.

Para o ex-BBB, foi uma vivência desgastante: “Me arrasou psicologicamente por muitos anos seguintes. Ficava delirando e sofrendo com uma nova chance. Uma vez quase rolou de voltar. Hoje, nem me pagando o dobro eu entro naquilo. Acho que ali, entre os selecionados na época, ninguém sonhou e investiu tanto como eu para viver aquilo“.

Ele ainda conta como soube que ainda passaria por uma peneira popular para entrar na casa mais vigiada do Brasil: “Os diretores foram ao meu quarto para pegar o manual do jogo com as regras, e Boninho me jogou uma indireta: ‘Você sabe que nem todo o mundo vai entrar na casa, né? Tem uma bolha no caminho’. Eu disse que sabia. E rebateram: ‘E se for você?'”.

Fiquei desconfortável e acho que era a hora que deveria mostrar mais confiança. A notícia foi horrível, pensei em desistir várias vezes, tive insônia no hotel. Ser exposto em rede nacional não é algo que deixa ninguém feliz“, concluiu Daniel, admitindo que não levou boas recordações dessa época.

Maurício até entrou diretamente no BBB11, mas sua participação na casa de vidro foi para uma nova chance de retornar ao jogo. Ele venceu Igor, Ariadna e Michelly, voltou ao jogo, na hora que Maria — ex-affair — tinha dado uma chance ao romance com Wesley.

O ex-BBB explicou como era estar naquele ambiente, instalado num shopping: “Às 10h da manhã, o que acontecia era semelhante a um estouro de boiada. As pessoas corriam e vinham em nossa direção, como se suas vidas dependessem daquilo“.

Era dado início a uma longa, divertida e inusitada experiência, em que acenávamos e éramos praticamente animadores de torcida até as 22h e sem horário de almoço. Quer dizer, tínhamos café da manhã, almoço e jantar servidos na Casa de Vidro, nos devidos horários de cada refeição, mas era difícil parar até para comer“, continuou ele, listando os perrengues de ser observado pessoalmente pelo público.

No entanto, Maurício ressaltou o lado bom da casa de vidro: “Tive a oportunidade de viver uma coisa muito especial nessa Casa de Vidro. Foi uma emoção incrível ver as pessoas gritando, chorando, tentando passar informações por cartazes expostos e até notebooks e tablets eram suspensos com a mesma finalidade. Ali, senti com o coração o que via através dos vidros: uma emoção única e mágica. Fortifiquei meus laços com quatro grandes amigos que compartilhavam comigo aquela experiência, tornando cada segundo marcante“.

Da Redação
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