Ex-integrante da banda Twister canta em metrô de São Paulo e revela nova vida

Sander Mecca, ex-Twister, canta no metrô de São Paulo (Imagem: Reprodução / Instagram)

Sander Mecca, ex-integrante da banda Twister, surpreendeu os seus fãs, que descobriram como o rapaz tem ganhado a vida. Ele continua cantando, mas não em palcos de shows. O artista tem soltado a voz nos corredores e vagões do metrô de São Paulo.

Sander começou, no início do ano passado, a tocar no metrô da cidade para divulgar seu EP “Não estrutural”. Quase dois anos depois, ele continua com o seu chapéu no chão e seu violão na mão agradecendo quem deixa um trocado. Hoje, Mecca tem 35 anos e prepara o lançamento de um EP com três faixas, com lançamento previsto em 2019, segundo informações do jornal “Extra”.

Tenho o meu trabalho na internet, faço shows, e cantar no metrô é um meio super alternativo. As pessoas, às vezes, acham ‘pô, esse cara está fodido’. Pode ser também. Mas esse é um meio muito interessante que eu achei para divulgar o meu trabalho. Nos tempos de hoje, é mais legal e rentável cantar uma hora ou duas no vagão do que fazer um show no barzinho ganhando couvert. A não ser que eu me apresente numa casa de shows“, disse ele à publicação.

Sander chegou a afirmar em uma entrevista que chegava a ganhar entre R$ 200 a R$ 300 reais em uma tarde, mas os seus colegas que trabalham na mesma área reclamaram de tal revelação.

As pessoas são generosas. Canto no metrô não só esperando a grana. Canto para ser visto, para ser lembrando. No metrô, vivencio cenas que eu nunca vivenciei. Vejo a sensibilidade das pessoas pelos dois lados: às vezes vejo pessoas que ficam no fone de ouvido, fazendo cara feia, e ao mesmo tempo, senhoras emocionadas. Outro dia, ganhei um pacote de pão de mel de um senhor. São experiências que acabam valendo mais que dinheiro“, declarou.

A única parte ruim de cantar no metrô é que vez ou outra você é expulso. “Eles te colocam para fora mesmo, mas a maioria deles é gentil comigo, me conhece e até pergunta sobre a banda“, revelou ele, que agora está na Vila Madalena, em um dos corredores de acesso a estação. “É bom que você fica parado e gasta menos o gogó. No vagão, você tem que brigar com o barulho dos trilhos“, compara.

Ele ainda fala que as vezes faz o conselheiro e conversa com os jovens. “Gosto de falar com os pré-adolescentes sobre a experiência que eu tive com drogas. Falo com eles para valer das coisas ruins que eu fiz quando estava loucão e tem sido ótimo esse trabalho“, afirmou ele, que foi em busca de ajuda de psicanalistas e psiquiatras para superar o vício, que, em 2005, o fez ficar preso por quase dois anos por ser acusado de tráfico.

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Da Redação
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