Ex-secretário de Cultura do Governo Bolsonaro, Mario Frias foi responsável por ataques sem qualquer freio contra a Lei Rouanet, o mesmo mecanismo que o ex-Malhação usou para uma peça teatral chamada Dê Uma Chance ao Amor.
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Fechada em 2020, a empresa Mercúrio Produções captou R$ 59,9 mil para o projeto. Mario Frias dividiu o palco com Nívea Stelmann, sua ex-esposa, na peça de 2003.
A direção da peça foi de João Brandão. A empresa do ator pediu na época R$ 284 mil, mas só conseguiu R$ 60 mil.
Em uma segunda proposta, o aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL) cogitou a arrecadação de R$ 700 mil para Rei dos Urubus, em 2007, mas o projeto não saiu do papel. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
Além de Mario Frias, Regina Duarte está na lista da Lei Rouanet e vai ter que devolver verba
A antecessora de Mario Frias na Secretaria Especial de Cultura do atual governo conseguiu a captação de R$ 1,4 milhão com três projetos distintos, e um deles, Coração Bazar, teve suas contas reprovadas e a atriz fou obrigada a devolver R$ 320 mil.
Mais do que Regina Duarte, Mario Frias foi responsável por declarações polêmicas sobre a Lei Rouanet. Em sua gestão, o mecanismo de fomento à Cultura foi descredibilizado e enfraquecido.
Por consequência, artistas de vários gêneros reclamaram da situação cultural do país. Estrelas como Taís Araújo, Lázaro Ramos, Gilberto Gil, Anitta, Paolla Oliveira, Daniela Mercury e Dira Paes foram alvos da língua ferina do ator.
As manifestações não abalaram Mario Frias, que superou um infarto recentemente e voltou suas atenções para a candidatura ao cargo de deputado federal por São Paulo.
