Adultos dos anos 90 dificilmente passaram pela geração sem serem impactados pela personagem Tiazinha, interpretada por Suzana Alves. Em entrevista ao canal do YouTube Rap 77, a musa que mexeu com o imaginário do público mostrou um novo lado profissional.
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Paulista de 42 anos, ela surgiu bem diferente do que os brasileiros a costumavam ver. Após ter notado que a ansiedade era um problema que afetava a sua qualidade de vida, decidiu fazer algumas transformações e foi em busca do seu bem-estar.
“Sou instrutora de pilates. Sou formada em Jornalismo, tenho formação como professora e instrutora e agora estou fazendo Psicologia. Tenho vontade de integrar corpo, mente e espírito, ajudar as pessoas a entenderem a importância da atividade física, da alimentação saudável. Eu faço desde os 16 anos. Eu era muito ansiosa e o pilates me ajudou. Ele é a base”, contou.
A morena também falou sobre a decisão de assumir os fios de cabelo branco.
“Eu acho que poucas pessoas não aceitaram esse meu amadurecimento. A realidade é que tenho 42 anos e os cabelos brancos começaram a nascer nessa idade, quando não há uma genética em que a pessoa comece com 20 anos. Normalmente, com a maturidade, a mudança hormonal e fisiológica começa aos 35 anos. E o cabelo grande eu sempre escondi. Antes de crescer um pouquinho, eu ia lá e fazia a raiz. Eu venho nesse momento de uma vida, assim, natural. Eu gosto de não fazer plástica, de não tomar nada que modifique meu corpo, que não modifique minha essência. Sempre gostei de produtos naturais para a pele. Óleos essenciais, chá… Então, o cabelo branco foi natural dessa essência”, decretou.
Suzana, que também atua como influenciadora digital, revelou que chegou a completar sies anos sem comer carne vermelha, mas o processo precisou ser revisto.
“Voltei porque estava precisando. Cada ser humano é um. Eu aprendi que não precisava ficar sem comer carne. Porque estava fazendo mal para as minhas articulações. Nem o ferro nem os suplementos que quem não come carne precisa tomar estavam sendo suficientes para minhas articulações. Cada um tem o seu histórico do physique, da genética, sabe como é. Minha família tem questões de esclerose múltipla e de ossos mais fracos..’. E a minha questão era de saúde“, disse.
A beldade explicou também que, no início da quarentena, acreditou que a humanidade poderia evoluir: “Eu pensava: ‘Agora vai ser diferente. A gente vai perdoar mais, amar mais…’ Conforme foi passando o tempo, fui vendo que o ser humano estava piorando. Tanto na parte da depressão, e as pessoas estavam… Tudo o que a gente planta hoje, vai colher amanhã. A gente não pensa nessas coisas, as pessoas não pensam nessas coisas. Só querem para o ano. Então, se acontecer alguma coisa ruim, vou crescer agora, mas depois vou começar a ser como era antes… Não é assim. Tudo é um processo. Que geração é essa que não quer sentir dor? A dor ela faz crescer, amadurecer“.
Sobre o início da sua carreira no meio artístico como Tiazinha, ela garantiu que quer deixar essa marca no passado. Para isso, trabalhou como repórter esportiva e atriz de novelas na tentativa de desvincular seu nome da personagem sensual.
“Eu queria me libertar da imagem de Tiazinha e ser a Suzana. Então, apareciam vários convites. Achei legal porque era outro universo. ‘Ah, que bom, apresentadora’. Eu estava nessa busca. Estava com uma banda ao mesmo tempo, uma banda de rock. Eu não sabia o que eu ia fazer da vida: se ia ser atriz, se ia continuar estudando teatro. Eu estudava desde os 14 anos. Se eu ia ser cantora, porque eu tinha vendido 250 mil cópias (como Tiazinha).. Nessa época eu estava fazendo bastante coisa. Eu era apresentadora, repórter… Eu lembro que fiz entrevista com o Kaká. Não era necessariamente em campo de futebol, era em restaurantes e tal“, contou.
A morena afirmou que chegou a desenvolver um quadro de depressão por causa da fama como Tiazinha. “Eram oportunidades para eu crescer, amadurecer, mas eu ainda não estava bem para voltar para a TV. Tanto que nada durou. Não era muito… Eu não estava feliz. Só estava tentando me encontrar e tentando fazer o que eu amava. Como eu vim do jornalismo, achava que podia ser esse caminho de apresentadora, repórter“, concluiu.
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