Depois do Rio de Janeiro, agora será a vez do governo de São Paulo decidir pela retirada da obrigatoriedade do uso de máscaras ao ar livre em todo o estado. Com a decisão valendo a partir desta quarta-feira (9), a Globo resolveu retirar a exigência de uma das regras de trabalho dos seus repórteres.
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Ao RD1, o canal destacou que a “orientação é seguir os decretos municipais”. Ou seja, em São Paulo, ou qualquer outra região em que os novos decretos passarão a ser assinados, os “jornalistas da Globo poderão aparecer sem máscaras em ambientes externos”.
A Comunicação da empresa, porém, ressaltou que, “se o repórter entender que o local oferece risco por haver aglomeração, ele poderá optar por manter a máscara”.
Desde janeiro, cabe lembrar, a emissora voltou atrás da decisão da liberação depois que a variante ômicron fez o número de casos “explodir” em todo o país.
Na época, um e-mail da diretoria de Jornalismo do Rio para a Redação declarou: “Os repórteres devem voltar a utilizar máscaras nas ruas, mesmo em locais onde não há aglomeração”.
Para os técnicos do Comitê Científico de São Paulo, a liberação do uso de máscaras em ambientes abertos já pode ser determinada a partir desta quarta-feira. Em locais fechados, no entanto, nada muda: as máscaras seguirão, por ora, obrigatórias.
Repórteres da Globo do Rio já aparecem sem máscaras
Na segunda-feira (7), a Prefeitura do Rio de Janeiro liberou a obrigatoriedade do uso da máscara em todos os espaços da cidade. Com isso, os profissionais da emissora que trabalham nas ruas da cidade já estão gravando sem o acessório de proteção.
Em outubro passado, William Bonner explicou em pleno Jornal Nacional que os jornalistas e entrevistados só aparecerão sem o item de proteção contra a Covid-19 caso alguns critérios sejam cumpridos.
“Com o avanço da vacinação, sempre que as autoridades sanitárias de cada Estado ou município recomendarem a liberação do uso de máscaras, os nossos repórteres e entrevistados poderão aparecer sem a proteção, desde que o índice de vacinação completa no município tenha chegado ao mínimo de 65% de população”, detalhou o âncora, na época.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]