No comando do Balanço Geral SP, Reinaldo Gottino passou por momentos intensos em sua vida pessoal e profissional nos últimos anos. O jornalista, sucesso no programa da Record ao lado de Fabíola Reipert, Renato Lombardi e Marcus Souza – que manipula a cobra Judite -, abriu o coração em entrevista ao RD1 sobre um momento delicado em que viveu ao receber um boletim médico.
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Gottino ainda contou como faz para manter a boa relação com os colegas de trabalho, mesmo diante de uma rotina intensa na frente e atrás das câmeras. O profissional também revelou como vem enfrentando esse momento de pandemia, a busca pela verdade no combate às fake news e por fim confidenciou que vem mostrando seu lado mais humano na TV.
Confira:
Este ano você teve um diagnóstico e tomou um susto. Como foi esse momento e, com o resultado, como passou a ver a vida?
Reinaldo Gottino – Foi um susto. O médico pede um exame, depois faz uma cirurgia, o médico manda pra biópsia, e você fica na expectativa. Eu perdi uma irmã com câncer, por isso passa muita coisa na nossa cabeça. Mas o resultado foi negativo, não era maligno e isso me deixou muito feliz. A gente passa a valorizar mais a vida e viver melhor.
Nesse momento de pandemia, profissionais da informação também estão na linha de frente da batalha pela busca de notícias. Como tem sido essa luta diária pela busca da verdade?
Reinaldo Gottino – Uma missão importante para nós jornalistas. Nossa vida pouco mudou, nossa rotina foi intensa, estamos atravessando um momento triste, delicado e histórico também. Vamos entrar para os livros de história das futuras gerações, e isso valoriza ainda mais a missão daqueles que informam.
O Balanço Geral caiu no gosto popular por falar a linguagem que as pessoas entendem por meio do jornalismo mais informal. Esse é o novo caminho para o jornalismo, deixando de lado aquela forma “sisuda” de informar?
Reinaldo Gottino – Acredito muito nisso, um jornalismo mais próximo das pessoas, acredito também em um jornalismo variado, com várias editorias, e transformar o Balanço Geral em uma revista eletrônica foi uma decisão acertada. Hoje nós falamos de tudo. E estamos felizes em alcançar tanta gente no meio do dia, conseguimos ter uma relação diferente com o telespectador. Temos um público que nos acompanha todo dia. Isso não tem preço.
Recentemente você recebeu uma homenagem de amigos durante a Hora da Venenosa e se emocionou. Esse Reinaldo fora das câmeras vem ganhando mais espaço diante delas?
Reinaldo Gottino – Legal essa pergunta, porque mostra que vocês que escrevem sobre TV têm percebido isso. É essa relação que queremos ter com quem nos assiste. Uma relação de transparência. Eles sabem que somos de verdade, somos falhos, erramos, pensamos de forma diferente, nós nos emocionamos também. Isso tem sido muito legal e gratificante.
A Hora da Venenosa é um sucesso de audiência e o terror dos concorrentes. Trabalhar diariamente com as mesmas pessoas requer certos cuidados para não gerar conflitos. Quais os segredos para manter tão boas amizades com a Fabíola e o Lombardi?
Reinaldo Gottino – Somos família hoje. Temos uma amizade fora do programa. Almoçamos juntos nos fins de semana, já viajamos juntos, temos uma química muito boa. O Lombardi nasceu na mesma cidade do meu pai na Itália, e desde o primeiro dia, fazendo o Balanço Manhã, eu já sabia que íamos dar certo juntos.
A Fabíola [Reipert] também, uma amizade pra vida toda. Uma amiga leal, uma pessoa incrível. Tem ainda a Judite, o Marcos [Souza] é outro que faz parte do nosso time. TV tem muita vaidade, mas a gente prefere que todos tenham espaço, trabalhem bem e a Venenosa virou esse sucesso graças a essa união.
