Exclusivo: VP de Jornalismo da Record fala de “Cidade Alerta”, “JR” e CNN Brasil
Antonio Guerreiro é vice-presidente de jornalismo da Record (Imagem: Divulgação / Record)
Antonio Guerreiro conversou com exclusividade com o RD1 e respondeu algumas perguntas sobre as novidades que virão por aí na Record. O vice-presidente de jornalismo da emissora reforçou o investimento no novo “Jornal da Record” e seus desafios.
“É um desafio diário. É o tempo todo você ser provocado pelo telespectador e você provocá-lo também. É o que eu falei: quando você traz o telespectador pra mesa junto com você, só tem a ganhar“, iniciou.
“Na verdade, você ganha outros focos, outras maneiras de abordar o mesmo assunto. Quais são as abordagens que você vai dar? Seu eu tenho 350 jornalistas, no ‘Jornal da Record’, ou 1500 no Brasil inteiro, desses, eles me dão 1500 enfoques? Se eu trago milhões de pessoas, terei um ganho substancial, ou seja, pode ter, em algum momento, um enfoque que a gente não esteja olhando. Isso é muito importante que o telespectador traz pra gente“, analisou Guerreiro.
Sobre a informação, o jornalista disse que vai tratá-la desde o motivo até ao fato em si, com repercussões ao final do dia. “Vamos tratar da informação desde sua pré, antes de o fato acontecer, até o fato em si, com análises ao final do dia“, contou.
Guerreiro ainda observou a chegada da CNN Brasil no mercado brasileiro e disse quais atitudes a Record está tomando para não perder espaço: “É muito saudável que tenha uma concorrência. Na verdade, como não ficar feliz com a chegada de um novo player em jornalismo? É muito importante, nos dia de hoje, em que a informação está muito banalizada com fake news, é bom ter jornalistas com credibilidade, profissionais, fazendo a curadoria disso. Todo o resto faz parte do nossos dia a dia“.
“Somos todos profissionais de jornalismo. Trouxemos o Sergio Aguiar. Trouxemos o André Azeredo. Cada hora estou de um lado da mesa. Posso estar perdendo um profissional como posso estar trazendo um profissional. Para cada vaga aberta existe uma vaga criada. Para cada pessoa que sai, existe uma pessoa que entra com um novo desafio profissional. Eu vejo com muitos bons olhos a chegada desse player como viria com bons olhos a chegada de qualquer outro player“, concluiu.
Guerreiro ainda falou sobre o jornalismo da Record, que tem linhas editoriais diferenciadas, como o “Cidade Alerta”: “Você tem um equilíbrio entre essas duas linhas. Você não tem só policial, tem o esporte e inúmeras maneiras de se tratar uma notícia. O mais importante é que a Record abarque todo esse espectro de audiência. Existem pessoas interessadas no jornalismo policial, no de prestação de serviço que fazendo com o “SP no Ar” e no “Cidade Alerta” mostrando os casos de pessoas desaparecidas, então, tem espaço pra todo mundo”
“Tem espaço pra economia, internacional, policial e do jornalismo de entretenimento com a ‘Hora da Venenosa’, que temos em todo o Brasil. Tem o jornalismo esportivo e por aí vai“, complementou.
Em relação aos projetos de fim de noite, por volta de meia-noite, Guerreiro disse que será o boletim do “Jornal da Record” e que não existe outra atração, no momento, para ocupar a grade de programação.
“Nós estreamos o Boletim do ‘Jornal da Record’, meia-noite e meia, com 15 minutos de análise e complemento da notícia. O que aconteceu na política, economia. Teremos isso com o Sergio Aguiar na bancada aqui em São Paulo. A Adriana Araújo falou muito bem que a Record é uma emissora em movimento, mas por enquanto, as novidades são essas“, revelou.
Reuber Diirr é formado em jornalismo pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Integrante do 17º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta (Globo ES), teve passagens pela Record News ES, TV Gazeta ES e RedeTV! SP. Além disso, produz conteúdo multimídia para o Instagram, Twitter, Facebook e Youtube do RD1. Acompanhe os eventos com famosos clique aqui!
