A direção da Discovery, responsável pela administração da WarnerMedia, autorizou a produção de novelas da HBO Max no Brasil depois que os executivos norte-americanos pausaram todos os projetos para uma revisão sobre todo o planejamento de 2022 em diante.
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As produções foram mantidas por conta do custo baixo, alta chance de repercussão na internet e lucro, segundo informações do Notícias da TV. A Discovery dos EUA pediu um relatório da HBO do Brasil sobre o seu pacote de investimentos, e ele foi considerado viável.
O principal ponto foi o custo baixo para a produção das telesséries, nada superior ao teto de R$ 168 milhões estipulado pelo conglomerado de mídia.
HBO Max quer bombar com Segundas Intenções
Para o próximo ano, a plataforma de streaming preparou a estreia de Segundas Intenções, primeiro projeto da nova linha de investimentos do serviço. A equipe fechou com Camila Pitanga, Antonio Fagundes, Reynaldo Gianecchini, João Vicente de Castro e Alice Wegmann.
Em entrevista ao site, Silvio de Abreu, responsável pela supervisão dos textos, falou sobre o projeto de telessérie e comparou com as novelas tradicionais. “É completamente diferente porque a novela é um produto feito para a TV aberta”, disse.
O diretor ressaltou que na TV aberta “essa novela passa em um determinado horário que vai obrigar a pessoa a estar na sua casa naquele horário”, complementou o novelista, que seguiu:
“Muito bem: quando a pessoa perde um capítulo, ela fica sem saber o que está acontecendo direito. Por isso, os autores são obrigados a ser retroativos. Ele fala um assunto, depois ele repete o assunto e depois repete de novo. Porque a gente sabe que, mesmo quem vê novela todo dia, assiste a três capítulos por semana –e a gente não sabe qual capítulo elas assistiram”.
“A partir da hora que a gente vai fazer um folhetim, que é a base da novela, em um streaming, que as pessoas vão escolher a hora que assistir, isso já te economiza uns cem capítulos”, adiantou.
