Grande nome do humor, Fábio Porchat, que ao contrário de muitos artistas do gênero, se preocupa com as piadas que faz, falou sobre as tentativas de proibição de piadas discriminatórias em uma live da rede Bancada do Livro.
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Na transmissão online com vários profissionais, o apresentador revelou que não vê graça em piadas que sejam uma ofensa para gays, transexuais, gordos, negros e mulheres. No entanto, o artista afirmou que defende o direito de que outros possam fazer, já que isso vem do direito de liberdade e democracia.
Trazendo o seu ponto de vista quanto a reflexão, Fábio Porchat iniciou: “A democracia existe para que a gente defenda o imbecil. É claro que a piada contribui para o preconceito se perpetuar, mas proibir a pessoa de fazer a piada não vai matar a homofobia, não vai matar o racismo”.
“O canhão está virado para o lado errado. Acho que a gente tem que tomar cuidado com o tal do ‘não pode’. O ‘não pode’ é perigoso”, analisou o ator que faz parte do grupo Porta dos Fundos.
Vendo a necessidade da evolução de consciência dos profissionais de humor, Porchat concluiu: “A gente tem que poder, a gente tem que optar pelo ‘não’, pelo não mais fazer. Acho que essa é a evolução da sociedade”.
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