Fátima Bernardes falou sobre o ex-marido, William Bonner, e lembrou uma gafe feita por ela envolvendo o nome do âncora do Jornal Nacional e o atual namorado, Túlio Gadêlha. A apresentadora, que já comentou sobre assuntos considerados “tabu” em seu programa na Globo, não escondeu sua visão sobre a legalização das drogas e do aborto.
VEJA ESSA
Em entrevista à revista Veja, a famosa lembrou quando citou durante uma live o nome do ex-companheiro. “Faz parte. As pessoas ficam vendo e esperando alguma coisa errada. Quem nunca, depois de um relacionamento longo, fez esse tipo de troca? Não teve o menor problema com o Túlio”, garantiu.
Bonner foi alvo de um novo comentário de Fátima, desta vez sobre o filho do casal, Vinicius Bonemer. No mês passado, o CPF do rapaz foi usado por um criminoso para receber o auxílio emergencial do governo. “Acho que era criar tumulto e desestabilizar a imprensa, em especial o William. Tudo aponta para uma ação orquestrada. Fomos procurados por um repórter, que provavelmente recebeu uma denúncia, porque não iria, do nada, buscar o nome do meu filho na lista. Levamos o caso à Justiça”, informou.
Sobre drogas e aborto, as manifestações sobre os assuntos vieram à tona quando a global recordou a polêmica participação de Ludmilla no Encontro. Na época, a funkeira cantou o hit Verdinha, visto como apologia à maconha, e viu o matinal passar de livre para proibido para menores de 10 anos.
Fátima não achou a mudança justa. “Nunca exibi cenas impróprias nem estimulei o consumo de álcool ou drogas. Quando abordo temas sensíveis, é sempre com muita responsabilidade. Não acho que uma música como aquela vai estimular qualquer coisa e não me arrependo de tê-la apresentado”, defendeu.
Sobre a legalização das drogas, a jornalista fez uma reflexão sobre uma possível lei. “É um assunto com prós e contras, mas sou a favor da legalização. Além de frear o tráfico e diminuir a violência, facilitaria o uso medicinal da maconha, um tema que enfrenta preconceito. Eu sou bem careta. Nunca experimentei droga. Nunca tomei um copo de chope na vida. No máximo bebo um pouquinho de vinho socialmente. Mas acredito firmemente no direito de escolha das pessoas para sua própria vida”, argumentou.
Sobre o aborto, Fátima Bernardes entendeu como necessária a permissão. “Sou, pelo mesmo motivo. Pessoalmente, com a estrutura que sempre tive em família, não faria. Mas ninguém tem o direito de decidir sobre as opções do outro”, destacou.
A ex-âncora do JN se intitulou feminista. “Por ter lutado por meus espaços desde sempre. Quando fui fazer o Jornal da Globo, por exemplo, as apresentadoras não narravam gol. Eu era louca por futebol e consegui mudar isso”, recordou ela, que falou sobre seus pensamentos políticos: “Não gosto da qualificação direita ou esquerda. Eu me considero humanista, com ideias progressistas”.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].