Felipe Simas revela dificuldade dos filhos para entender isolamento

Felipe Simas

Isolado em casa, após testar positivo para o novo coronavírus, Felipe Simas falou do distanciamento dos filhos e da esposa (Imagem: Reprodução / Instagram)

Isolado dentro de um dos quartos de sua casa, na zona oeste do Rio de Janeiro, Felipe Simas revelou em entrevista à coluna de Patrícia Kogut, do jornal O Globo, como tem sido esses dias desde que testou positivo para o coronavírus, além de ter falado sobre os sintomas que sentiu.

Na segunda-feira passada, amanheci com dor de cabeça e uma leve dor no corpo. Com o passar do dia, surgiu uma febre alta e a dor de cabeça aumentou. Então, percebi que eram sintomas do coronavírus. Rapidamente me isolei no meu quarto e minha mãe buscou Maria e Joaquim. Para eu não ficar me movimentando pela casa, a Mari traz as refeições e como no quarto. Apesar da força do vírus, os dias mais difíceis foram os três primeiros. De lá para cá, sinto as vias respiratórias um pouco congestionadas, mas sem febre e dores no corpo”, relatou ele.

Devido ao tratamento, o ator não tem tido contato nem com a sua esposa Mariana Uhlmann, tampouco com os filhos Joaquim, de 6 anos, Maria, de 3, e Vicente, de quase 2 meses. Aos mais velhos, o artista contou que tentou esclarecer a situação pela qual está passando. “Eles não entendem muito bem, porque percebem que eu já não estou tão ‘doente’ quanto falam. A gente tenta explicar que esse vírus é invisível e que, por isso, eles não podem chegar perto de mim“.

O intérprete de Téo em Salve-se Quem Puder reconheceu ainda que não é um dos mais afetados pela covid-19. “Estamos cientes de que eu faço parte dos que não sofreram tanto com o vírus. Deixo aqui meus sinceros sentimentos a todos aqueles que perderam pessoas amadas e minha gratidão a todos os profissionais de saúde que estão na linha de frente, prontos para entregar suas vidas em prol da cura de outras pessoas“, elogiou.

Simas não sabe em qual momento ele contraiu o vírus; o ator passou a viver uma quarentena após a paralisação das gravações de Salve-se Quem Puder. “Acredito que essa seja a grande questão do vírus. Muitas pessoas que carregam são assintomáticas, o que faz com que elas passem para outras sem saber. Eu era o único aqui de casa a sair para fazer as coisas necessárias, como ir ao mercado ou à padaria. São tempos difíceis para todos. O mundo mudou, ainda estamos em fase de adaptação. E assim será até encontrarmos o antídoto“, analisou.

Da Redação
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