Fernanda Lima deu detalhes de como se comportou após a morte do pai, Cleomar Lima, vítima do novo coronavírus. A apresentadora confessou que foi “um processo bastante doloroso” e que gritou no meio do mato pela dor da perda.
VEJA ESSA
A ex-contratada da Globo lembrou que desde o início da pandemia, em março, ela e seus familiares ficaram isolados em casa, no Rio de Janeiro. “No dia 18 de março, quando começou a história de se recolher, a gente pegou o carro de São Paulo e foi para o Rio. Ficamos lá quatro meses direto sem sair, somente nós”, relatou.
A esposa de Rodrigo Hilbert lembrou que a relação com a família sempre foi em tom de bastante união, mas que a relação com a natureza durante o período de confinamento foi bastante intensa.
Lima recordou a perda do pai. “Durante esses quatro meses, durante toda essa tortura que a gente passou, andava todo dia no meio do mato sozinha e gritava, de verdade. Eu berrava. Para todos os recursos que eu pudesse ter. E também para ele”, confidenciou.
“Eu chorava, mas eu chorava um choro primitivo”, contou. “Aquele choro que você só consegue chorar sozinha”, explicou ela, que disse ter recebido o apoio incondicional do marido.
“Minha família foi muito importante. Mas você chora e uma hora tu para. Porque tipo: ‘Ah, não vou ficar aqui chorando na frente de todo mundo’. Dava uma vergonha chorar”, desabafou.
Confira:
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].