Fernanda Medrado, que chamou a atenção no Instagram ao abrir uma live para expor um caso de homofobia contra seu filho, se pronunciou mais uma vez. Nos Stories, a ex-Fazenda explicou a situação e não escondeu sua indignação.
VEJA ESSA
“Por volta das 18h00, eu estava no quarto, minha irmã na janela e meu filho brincando na quadra [sob supervisão da tia]. Nisso, aparece um homem na janela se direcionando ao meu filho. Eu sei que foi diretamente para ele porque tinha um menino com camiseta do Palmeiras brincando com meu filho e ele disse: ‘Ô, palmeirense! Fala para o seu amigo aí falar com voz de homem, não de mariquinha’“, contou.
“[Quando eu soube], fiquei louca, possessa. Eu fiquei muito brava, porque se uma pessoa faz isso com uma criança, imagina o que faz com as pessoas da rua… e isso [a homofobia] tem que acabar, de modo geral”, afirmou a rapper, que revelou o que fez:
“Eu desci, mas aqui é dividido por torres, então eu não tenho acesso à torre dele. Eu chamei o guarda e pedi para que ele descesse, senão eu chamaria a polícia. Nessa, uma mulher, que é mãe também e que mora na torre desse cidadão, se ofereceu para ser testemunha porque ela disse que ouviu tudo”.
Fernanda Medrado chamou a polícia
Em seguida, a cantora contou que chamou o vizinho, mas ele não desceu por espontânea vontade. “Demorou um tempão para ele descer, mas desceu. Isso na presença dos policiais. Olhei no olho dele. Desceu a esposa também, ela ficou me encarando”, relatou.
“Algumas pessoas do condomínio disseram que ele é advogado, pra mim, não importa. Isso é problema dele, chamei a polícia porque essas pessoas não podem ficar em pune. Nisso, ele negou o que disse, porém, em determinado momento, ele se desculpou com meu filho por dizer que a voz dele era de menina”, revelou Medrado.
“Enfim, fiquei lá sozinha debatendo com os dois, até porque não preciso de ninguém para me defender. Pelo meus filhos eu vou até o fim. Eu não me importo. Depois a mulher dele disse que era psicóloga, e eu com isso? Ela deveria entender o que isso pode fazer com a cabeça de alguém”, continuou.
Mãezona, a ex-peoa ainda contou que precisou conversar com o filho: “Até agora meu filho está sem entender porque foi chamado de ‘mariquinha’. Eu tive que sentar e conversar com ele. Eu não vou deixar pessoas passarem batidos pela minha vida, principalmente, com relação a preconceito. Meu filho é uma criança, ele não sabe de nada ainda”.
Por fim, Fernanda Medrado incentivou: “Não se calem diante dessas coisas, é pelo fato de a gente deixar passar que nada muda. Pessoas como ele precisam tomar um choque”.
Caroline Bittencourt é jornalista, pós-graduada em Comunicação e Design Digital. Atua como redatora e produtora de conteúdo para as redes sociais. Colabora com o RD1 desde 2018. É especialista das editorias de Famosos, Moda e Televisão. Ama viajar, seja chegando em um novo destino ou em frente à TV assistindo uma boa série.