Fernanda Nobre abre o jogo sobre carreira de atriz na infância e revela dificuldades

Fernanda Nobre

Fernanda Nobre lembra do início da carreira na infância e revela problemas de saúde (Imagem: Reprodução / Instagram)

Com uma trajetória consolidada na televisão e no teatro, Fernanda Nobre revelou em entrevista ao ator Guilherme Logullo, no YouTube, que não sonhava em se tornar atriz quando criança, apesar de estrear na TV quando tinha apenas 9 anos na novela Despedida de Solteiro.

“Eu nunca fui uma criança que queria ser atriz, sabe, que fazia teatro na escola. Não, eu nem pensava nisso”, contou ela, que atribui a sua saúde frágil como responsável para não pensar no futuro.

“O meu histórico infantil foi o de uma criança muito doente. Eu quase morri várias vezes. Eu tinha uma asma muito violenta, então, eu tive umas 11 pneumonias até os 9 anos de idade. Eu era uma criança que tinha uma infância restrita. Eu não podia andar descalça, eu não podia ir na piscina, eu não podia fazer brincadeira de correr, pique-esconde, essas coisas assim, porque eu ficava com asma. Eu não podia rir, eu não podia gargalhar, porque gargalhar dava asma”, lamentou.

Para se ter uma ideia, antes dos dez anos Fernanda passou por onze crises de pneumonia. A infância vigiada logo foi sucedida pela carreira precoce na dramaturgia, profissão que adotou por influência da irmã. Seu primeiro papel em Despedida de Solteiro, de Walter Negrão, aos oito anos, inaugurou uma trajetória ininterrupta.

A atriz afirma olhar espantada para o próprio passado. “(A TV) Não é um ambiente para crianças. Hoje em dia há Juizado de menores; o camarim das crianças é separado [dos adultos], mas na minha época não”, lembrou.

“Fico vendo o meu currículo e não teve um ano que eu não tenha trabalhado, da minha infância. Então, tudo ficou muito prejudicado: os estudos, a questão social. E eu criei um senso de responsabilidade muito cedo. Eu me levava muito a sério. Hoje, eu olho para trás e, cara, com 21 anos eu estava casando. Com 23 anos eu estava comprando um apartamento. Com 24, eu me senti muito… Me levava muito a sério. Não podia errar. Para a existência, eu acho que é pesado para uma criança (…) Eu não colocaria a minha filha. Eu passei por muita coisa, por abuso. Não abuso físico. Mas abuso emocional, psicológico, coisas que poderiam ser evitadas”, avaliou.

Devido à carreira precoce tudo mais em sua vida aconteceu muito prematuramente, quase sem tempo de desfrutar aquilo que construiu, constata antes de concluir. “Não colocaria minha filha [neste meio]. Passei muita coisa, por abuso, não abuso físico, mas abuso emocional, psicológico, coisas que poderiam ser evitadas”, disparou.

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