José de Abreu alfinetou o cantor Roger, da banda Ultraje a Rigor e integrante do “The Noite”, de Danilo Gentili, que minimizou o escândalo envolvendo Flávio Bolsonaro e a suspensão da investigação no caso do ex-assessor Fabrício Queiroz.
“Na verdade, como já disse uma centena de vezes, minha luta é contra o comunismo. A corrupção é mais difícil, o brasileiro é muito corrupto. Mas acabando com o socialismo diminui bem a corrupção”, escreveu Roger no Twitter.
Após a notícia circular nas redes sociais, José de Abreu não se segurou e alfinetou a atitude de Roger. “Virou humorista?”, perguntou o contratado da Globo.
Ele foi mais além e chamou o vocalista de “pastel”. “Que comunismo, pastel? Onde? Quando?”, questionou Abreu.
Zélia Duncan também provocou o colega, concordando com o ator. “É só pra aliviar o laranja, que o pastel faz isso”, disparou ela. Seguidores do artista também concordaram com a sua ironia. “Antes era contra corrupção, agora é contra o comunismo. Era melhor dizer logo que é contra pobre”, afirmou uma internauta.
“É só olhar a cara de retardado que ele tem, somar o fracasso da carreira que nunca mais emplacou nada. É um imbecil total e para não morrer no anonimato fica falando essas besteiras”, exclamou um seguidor.
Confira:
Hahahahaha, virou humorista? Que comunismo, pastel? Onde? Quando? https://t.co/bhqjcDtbXI
— José de Abreu (@zehdeabreu) 18 de janeiro de 2019
É só pra aliviar o laranja, que o pastel faz isso
— Zélia Duncan (@zdoficial) 18 de janeiro de 2019
Hospital processa José de Abreu por causa de comentário envolvendo Bolsonaro
Engana-se quem pensa que as tretas envolvendo José de Abreu cessou por causa do fim das eleições. Para o ator, o caminho ainda pode ser longo. O Hospital Israelita Albert Einstein anunciou que irá entrar com um processo contra o global por causa de um tuíte no qual o artista acusa o estabelecimento de ter apoiado o atentado contra o então presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).
“Teremos um governo repressor, cuja eleição foi decidida numa facada elaborada pelo Mossad, com apoio do hospital Albert Einstein, comprovada pela vinda do PM israelense, o fascista matador e corruptor Bibi. A união entre a igreja evangélica e o governo israelense vai dar merda”, tuitou o ator no dia da posse de Bolsonaro. O post foi apagado minutos depois.
Em nota, a instituição classificou a fala do ator como “grave, insultuosa e infundada”. Afirmou também que irá tomar medidas judiciais contra o artista, para “zelar por seu compromisso com a sociedade brasileira”.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].