A filha do cineasta José Mojica Marins, conhecido popularmente no Brasil como Zé do Caixão, fez uma denúncia grave contra dois médicos da Prevent Senior pelo atendimento dado ao pai durante a internação.
VEJA ESSA
O artista, pioneiro no gênero Terror no cinema nacional, morreu em fevereiro de 2020, aos 83 anos, no Hospital Sancta Maggiore, em São Paulo
O ator foi internado no final de janeiro do mesmo ano, no dia 25, com um quadro de broncopneumonia pulmonar, e faleceu quase um mês depois, no dia 19 de fevereiro.
Herdeira de Zé do Caixão na TV
Em entrevista à GloboNews, Liz Marins colocou sua denúncia na conta de dois médicos. O primeiro, Daniel Dorta Santiago de Carvalho Duarte, tirou ele da semi-UTI.
O segundo, por não ter dado o atendimento imediato quando Zé do Caixão enfrentou uma crise no quarto:
“A minha denúncia é contra dois médicos, um que tirou ele da semi-UTI quando ele estava estabilizado, grave, mas estabilizado, e mandou para o quarto e um médico que, vendo o meu pai com a saturação despencando no quarto, não deu o atendimento imediato e ficou tentando nos convencer a deixá-lo morrer”.
No início da internação, a médica informou aos familiares de Zé do Caixão que a situação “era grave”. Ela frisou que o cineasta “era dialítico, cardiopata, já com uma certa idade, estava com 83 anos e que o estado de saúde dele era bem delicado”.
A CPI da Covid descobriu que a Prevent Senior mudava o código de classificação de doença dos seus pacientes com Covid-19. Tudo para que eles fossem submetidos a um tratamento paliativo com sedativos fora da UTI.
Em nota, a operadora de plano de saúde negou irregularidades: “Os prontuários do paciente demonstram que todos os investimentos possíveis foram realizados no tratamento do Sr. Mojica. Os detalhes dos prontuários não podem ser divulgados por razões legais, mas é possível afirmar que o paciente tinha uma série de comorbidades que agravaram seu quadro de saúde ao longo dos anos”.
