Filho de Edmundo detalha reconciliação com o pai e desabafa sobre depressão e drogas

Edmundo
Alexandre Mortágua, filho de Edmundo está feliz com contato com o pai (Imagens: Reprodução – Instagram / Montagem – RD1)

ALERTA GATILHO: Este texto aborda assuntos como depressão e suicídio. Se você precisa de ajuda, procure um médico, psicólogo, amigo, familiar ou o CVV – Centro de Valorização da Vida (ligue 188).

Alexandre Mortágua, filho de Edmundo com Cristina Mortágua, abriu seu coração e falou sobre os momentos difíceis que enfrentou. Sem um relacionamento com o pai por muitos anos, o artista finalmente conseguiu ter um laço paterno.

Pela primeira vez, aos vinte e seis anos, passei um aniversário do meu pai com ele. Me deu um senso de novidade. Eu acreditava que minha relação com meu pai seria conturbada para sempre e já tinha aceitado isso”, afirmou Alexandre, em conversa com a Quem.

Conseguir modificar uma situação que eu acreditava ser eterna me deu um senso de que qualquer coisa é possível, toda relação é ‘consertável’. Nós ainda estamos nos aproximando, mas serviu bastante para outras relações também”, completou.

Na conversa, o rapaz, que escreveu o livro Aqui, Agora, Todo Mundo, também falou sobre a tristeza profunda que teve que lidar por um período. “Com terapia, consegui identificar que esse período depressivo começou como respostas à morte da minha madrinha de batismo, Márcia, que morreu de um câncer bem violento em 2017. Márcia era prima da minha mãe e era a autoridade paterna que eu não tinha na vida. Foi bem foda”, disse ele.

Cuidando da saúde mental, Mortágua também resolveu dar uma atenção ao seu corpo. Nesses quatro anos de terapia, o filho de Edmundo abandonou as drogas e começou a fazer exercício físico. “Olha, terapia não é um processo fácil. Ouço muito dizerem ‘faz terapia que resolve’, mas é um processo que precisa de muita disposição para reconhecer os padrões e acreditar neles“, contou.

“Dói fisicamente. Mas o combo psiquiatra mais psicólogo funciona bastante, junto com algum exercício físico, dormir bem, não usar drogas e um grupo de amigos que te faça se sentir ouvido“, pontuou.

Sobre a obra que escreveu, 100% autobiográfico, Alexandre explicou: “O livro narra uma tarde em que eu pensei em me jogar na varanda do meu apartamento. O texto discorre e comenta sobre vários eventos que passaram pela minha cabeça naquele dia. Os eventos não são interligados entre si, mas depois que eu terminei de escrever, eles fizeram bastante sentido juntos”.

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