Flávia Alessandra revela dificuldades durante a pandemia e cita personagem de Salve-se Quem Puder
Flávia Alessandra fala sobre dificuldades na profissão durante a pandemia (Imagem: Divulgação / Globo)
Quando Flávia Alessandra foi convidada para participar de Salve-se Quem Puder, ela não tinha muitos detalhes do que estava por trás da personagem do autor Daniel Ortiz, principalmente o que tinha a motivado a abandonar a filha no passado. Mesmo sem muitas informações, a loira topou viver a empresária Helena.
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Porém, o que o elenco não esperava era que surgisse a pandemia da Covid-19, que acabou resultando na paralisação da obra. As gravações só voltaram meses depois, com um forte esquema de segurança para a saúde dos funcionários.
“Nunca imaginamos passar por uma situação como essa, na qual não podemos estar perto uns dos outros. Tivemos que reaprender a fazer TV nesse retorno. Foi muito desafiador. E ter conseguido gravar e finalizar foi uma sensação de dever cumprido, de saber que estamos entregando entretenimento para as pessoas nesse momento tão delicado. Tem o sentimento de superação e muita entrega”, explicou a atriz em entrevista à colunista Carla Bittencourt.
No fim da primeira temporada do folhetim, foi possível perceber que a empresária é uma das vítimas do vilão Hugo, interpretado por Leopoldo Pacheco.
“Vamos entender muitas coisas sobre a Helena, que justificam a atitude (mais fria) dela lá no início. Quando acabou a primeira parte, a gente entendeu que, na verdade, Helena era uma grande vítima da história”, disse Flávia.
Além disso, nos próximos capítulos, serão exibidos os desdobramentos da saga de Luna (Juliana Paiva) para reencontrar a mãe.
“O próprio Daniel disse que era uma das cenas mais esperadas. E ele tinha escrito uma cena muito emocionante. A gente se dedicou bastante para passar o que estava escrito no texto e o resultado ficou bem bacana”, adiantou a musa, que ainda ressaltou: “Voltamos com força total nesses episódios inéditos, com muito humor e aventura. E muito mistério para resolver“.
Recentemente, o escritor revelou que precisou reescrever o final em razão da crise sanitária:
“Domingo a direção da Globo entrou em contato comigo e disse: ‘a novela sai do ar por causa da pandemia e terça-feira tem que terminar de gravar, então arranja um final’. Tive que escrever no domingo mesmo as cenas que ia colocar no final. Foi então de uma da tarde até seis da tarde. O encontro da Dominique (Guilhermina Guinle) com a Luna (Juliana Paiva) estava previsto para o capítulo 95, antecipei para o 54. Joguei fora tudo o que tinha feito. Foi tudo em cima da hora”.
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