Gaby Amarantos relembra preconceito na juventude e fala sobre gordofobia

Gaby Amarantos fez desabafo em publicações na web (Imagem: Reprodução / Instagram)

Gaby Amarantos é daquelas artistas que falam o que pensam e enfrentam quem for preciso para manterem de pé os seus ideais, principalmente quando o assunto é o seu corpo.

Aos 40 anos, a apresentadora do “Saia Justa”, do GNT, afirma que a nova fase deu a ela a segurança que não tinha no passado.

Em agosto, comemorando a famosa “idade da loba”, Gaby posou nua e jogou a imagem sem edição em seu perfil no Instagram. “É genuíno mostrar que o corpo da mulher é político e poderoso. Eu, como dona de mim e como figura que se apropria e exibe essa beleza, recebo depoimentos de muitas mulheres que se identificam. Isso me dá coragem de continuar”, disse.

“Nas fotos, minhas marquinhas estão todas lá. Chega desta história de a gente ficar se escondendo, editando tudo. Vamos ser mais reais! Boto a bunda na cara da sociedade mesmo! Aceita, Brasil!”, afirmou.

No fim do ano, entra em cartaz nos cinemas o filme “Serial Kelly”, em que a cantora vive a protagonista, papel para o qual ganhou 16 quilos.

Após a personagem, ela entrou em um novo projeto onde precisou emagrecer. “Agora, estou num processo de emagrecimento e caracterização para o filme da Suzana Pires, “De perto ela não é normal”. Só não sei quanto exatamente já perdi porque não estou monitorando isso. Não tenho relacionamento com a balança (risos). Queria dar uma secada no shape para aparecer diferente”, declarou Amarantos ao jornal Extra.

Ela conta ainda que no passado sofreu para se aceitar como é. “Ganhei muito peso na adolescência. Com 13 anos, eu já tinha as formas de uma mulher de 20. Tinha o bumbum grande demais e não gostava. Me chamavam de bunda de saúva, de Charlene da ‘Família Dinossauro’, de bunduda”, relembrou.

“Também sofria racismo pela cor da minha pele, pelo meu cabelo. Ao olhar para trás, sinto que isso me fortaleceu para falar com propriedade sobre aceitação. A mulher gorda é uma oprimida social, e seus transtornos não são levados a sério. A pessoa gorda é quase tão oprimida quanto a que sofre crimes como LGBTfobia, racismo ou misoginia”, disparou.

“É um massacre. A chave para quebrar a ditadura da magreza é a mulherada se aceitar, quebrar a porra deste padrão. Amar o nosso corpo é a grande revolução”, finalizou.

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