Os autores George Moura e Sergio Goldenberg entregam à Globo, em maio, a série Paraíso Perdido. A informação é da jornalista Patrícia Kogut. O projeto de 50 capítulos é cotado tanto para a TV aberta, quanto para o Globoplay. Tal formato remete a Verdades Secretas 2, continuação da novela das 23h que Walcyr Carrasco desenvolveu para o streaming.
VEJA ESSA
Resta agora a definição sobre o diretor artístico de Paraíso Perdido. É que José Luiz Villamarim, antes cotado para o posto, saiu de Amor de Mãe direto para a direção de Dramaturgia, em substituição a Silvio de Abreu.
Villamarim foi parceiro de George e Sergio em O Canto da Sereia (2013) e Amores Roubados (2014) – o primeiro como autor e o segundo no posto de colaborador. Também em O Rebu (2014) e Onde Nascem os Fortes (2018), então com Moura e Goldenberg dividindo a titularidade. Os autores, cabe lembrar, também juntos em Onde Está Meu Coração, série que o Globoplay estreia no próximo dia 4.
Paraíso Perdido, cabe lembrar, resgata tramas e personagens de quatro obras de Nelson Rodrigues: A Mulher Sem Pecado (1941), Os Sete Gatinhos (1958), Bonitinha, mas Ordinária (1962) e Toda Nudez Será Castigada (1965). Com exceção de ‘Mulher Sem Pecado’, todas já foram adaptadas para o cinema.
A Mulher Sem Pecado traz a loucura de Olegário, em dúvida quanto à fidelidade da esposa Lídia, de moral rígida. Os Sete Gatinhos retrata a família Noronha, que inclui irmãs que se prostituem para assegurar a boa educação da caçula Silene, a mais espevitada.
Em Bonitinha, mas Ordinária, destaque para Edgard, encarregado de unir-se à filha do patrão, Maria Cecília, que relata ter sofrido violência sexual por parte de cinco homens. Já Toda Nudez Será Castigada compreende a obsessão de Serginho pela madrasta Geni e o ciúme que o rapaz nutre pelo pai, Herculano.
