Globo deixa profissionais do grupo de risco fora do retorno das transmissões do futebol

Galvão Bueno
No grupo de risco do coronavírus, Galvão Bueno não vai narrar primeiros jogos na volta do futebol na Globo (Imagem: Reprodução / Globo)

Galvão Bueno, assim como outros profissionais pertencentes ao grupo de risco do coronavírus, não vai participar da volta das transmissões de futebol na Globo. O retorno está marcado para ter início pelos campeonatos estaduais, a começar pelo Paulista, no próximo dia 22.

Segundo o jornalista Flávio Ricco, além de Galvão, Milton Leite, Jota Júnior, Júnior e PC Vasconcellos estão fora das narrações e comentários neste primeiro momento. O time só deverá ser convocado novamente no Campeonato Brasileiro, ou até mais para frente.

A Série A do Brasileirão estreia no próximo dia 9 de agosto, e deve seguir até o dia 24 de fevereiro de 2021, quando acontece a rodada final. O formato segue mantido, em pontos corridos ao longo de 38 rodadas.

Vale lembrar que apesar de estar fora das transmissões, Galvão Bueno segue cumprindo a sua agenda de demais trabalhos. Bueno tem gravado as suas participações no programa Bem Amigos, do SporTV, diretamente de casa, em Londrina (PR).

Inclusive em uma edição recente do programa, o narrador causou polêmica ao protagonizar uma discussão com Caio Ribeiro sobre o que deveria ter sido feito em relação ao Volta Redonda.

O time, cabe lembrar, teve três jogadores testando positivo para o novo coronavírus antes da partida contra o Fluminense. Os veteranos, então, afirmaram que o risco de contágio aumentou com a realização desta partida, enquanto o ex-jogador defendeu o protocolo seguido. Neste caso, os jogadores foram afastados e o jogo aconteceu.

“Ontem eu fiquei muito bem impressionado com o Volta Redonda e como o Botafogo voltou. Falei com uma pessoa de dentro do Volta Redonda e ele me garantiu que os três jogadores que testaram positivo para Covid-19 não tiveram contato com os outros jogadores. Eles chegaram ao CT, não houve concentração. Quando se apresentaram para ir ao jogo, foram testados e imediatamente separados”, salientou Caio.

Cleber Machado o interrompeu e disse: “Mas e os dias anteriores, Caio? Eles podem ter tido contato. A questão são os dias anteriores”. “Eles não treinaram durante a semana com os outros jogadores?”, enfatizou Galvão.

O comentarista, então, reagiu: “Vou checar a informação de quando foi detectado, mas no momento em que foram detectados, foram colocados à parte”.

“Sim, Caio, mas o que a gente está dizendo é o seguinte: você chega para fazer o Bem, Amigos!, todos fazem o teste e só você tem a doença – só você é retirado. Mas, se a gente faz um ensaio nos dias anteriores, nós tivemos contato”, disparou Machado.

Caio Ribeiro rebateu o apresentador: “Tivemos, mas vocês também foram testados e deu negativo”. Galvão Bueno, então, desabafou sobre o que acredita que deveria ter sido feito neste caso.

Gente, eu não sou médico, eles devem tomar as decisões. Mas, pelo que eu leio, acompanho, o que acontece é que quando sai o resultado do teste, a pessoa já estava infectada. (…) Nos Estados Unidos, o time da Marta foi testado na chegada na sede de onde a competição será encerrada. Ali, dez jogadoras testaram positivo e o time foi retirado do campeonato. A diferença de postura que me angustia”, disparou ele.

“São posturas diferentes. O que eu quero dizer é que todos os clubes e jogadores são testados. A partir do momento que três jogadores testam positivo, eles são retirados. Ele pode ter contraído antes, mas ele estava sendo testado antes”, respondeu Ribeiro.

Machado ponderou: “Caio, nós torcemos para que todos os testes deem negativo, ou no máximo que deem que o jogador está imunizado. Mas, aparentemente, pelo que se lê, não dá para ter certeza se os outros não vão dar positivo depois”. “Volto a dizer que no momento em que foram testados, eles foram afastados e, aparentemente não tiveram contato com os outros jogadores”, respondeu o ex-jogador.

“Caio, estamos torcendo para que ninguém teste positivo. Claro que foram afastados do jogo. Mas se treinaram naquela semana, podem ter contaminado alguém que deu negativo no teste. E as atitudes em outros lugares têm sido diferentes”, rebateu Bueno.

A discussão seguiu e Ribeiro se mostrou mais exaltado: “Tudo bem. Pode ter acontecido tudo isso e pode não ter acontecido”. O veterano voltou a disparar contra ele. “Caio, me perdoe, mas não podemos ficar na dependência do ‘pode ou não pode’ ter acontecido. Tem que ser uma coisa mais rigorosa. Não podemos jogar com a sorte”, prosseguiu Galvão, elevando o tom.

“Mas ninguém está jogando com a sorte. Os clubes estão respeitando protocolos de saúde. Uma outra discussão é estudar um protocolo diferente e é uma outra discussão”, reagiu o comentarista de futebol da Globo.

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Da RedaçãoDa Redação
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