A Globo provocou a revolta da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) após as mais de 50 demissões ocorridas nesta semana. A indignação foi vista por categorias do Rio de Janeiro, Distrito Federal e São Paulo.
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Todos os sindicatos se reuniram para uma ação conjunta contra as demissões. No comunicado publicado no site do órgão, o sindicato atacou a Globo e a acusou de “etarismo” e “desmonte da profissão”.
Globo é alvo de comunicado forte de sindicatos
Um ofício foi criado contra a Globo para reivindicar uma reunião em caráter urgente para um diálogo sobre as demissões iniciadas em vários setores do conglomerado de mídia. A nota foi assinada por entidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e pela Fenaj.
A mensagem pública pontuou que os cortes foram descobertos pelos sindicatos durante uma reunião na manhã de 4 de abril, última terça-feira. Na hora, o Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio estava numa assembleia da campanha salarial de rádio e TV.
O sindicato confrontou a decisão da Globo e prometeu uma ação para barrar as demissões. Presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, Thiago Tanki garantiu sua luta a favor dos profissionais com uma organização pela resistência coletiva contra as dispensas.
A emissora da família Marinho não anunciou oficialmente, mas o cronograma de demissões não acabou nesta semana. Na surdina, nomes da parte técnica também foram mandados para o Recursos Humanos. O corte de custos foi autorizado pela alta cúpula após dois anos do balanço financeiro no vermelho.
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Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].