A cobertura de alguns enterros de vítimas fatais do novo coronavírus, exibidos ao vivo durante a edição do SP1, na semana passada, não agradou parte dos telespectadores que assistiam o jornal da Globo, comandado por César Tralli, e acharam as imagens muito fortes para o horário do almoço.
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O noticiário sobrevoava com o Globocop junto com a repórter Zelda Mello, que mostrava o movimento no no Cemitério da Vila Formosa, na zona leste de São Paulo, no qual funcionários do serviço funerários trabalhavam utilizando trajes especiais de proteção, enterrando caixões em uma fileira extensa de covas.
“Em dez minutos que nós estamos aqui, já presenciamos dois [enterros] em que os coveiros estão com essas roupas especiais. Você pode ver que eles estão com roupas protetoras, capuz, luvas e máscaras. São poucas pessoas participando dos enterros e se despedindo. O que se soma ainda a dor da perda, muitas delas usando máscaras”, narrou a repórter.
Nas redes sociais, o público reclamou do fato de exibir o enterro das vítimas do coronavírus em plena horário de almoço. “Gente que horror a globo mostrando enterro ao vivo no jornal local… achei pesado”, afirmou uma telespectadora. “SP1 exibindo enterro de cima do helicóptero. Nunca imaginei assistir isso”, lamentou outra.
Apesar das críticas nas redes sociais, o âncora chegou a avisar e reconheceu que o momento se tratava de cenas fortes. “É uma cena realmente muito complicada de ser mostrada, complicada de ser vista. Não dá nem para imaginar o que os parentes dessas pessoas devem sentir”, afirmou ele.
Durante toda transmissão das imagens, Cesar Tralli se mostrou incomodado com as imagens ficando com a voz embargada em por várias vezes no telejornal da Globo.
