A audiência do SBT e da Globo no mês de dezembro provocou desespero na direção dos dois canais. Em São Paulo, a média das emissoras foi a pior possível. A TV líder, como exemplo, registrou uma queda de 9% na comparação com 2020.
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Para o canal de Silvio Santos, a situação foi ainda mais difícil. Do dia 1º até o dia 31 de dezembro, a média foi 15% menor na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Fora a falta de criatividade que mais uma vez abalou a alta cúpula das emissoras, a pandemia do coronavírus foi a grande vilã dos baixos índices.
De 2020 para cá, quase nada deu o resultado esperado para as duas emissoras, com exceção da edição especial de O Cravo e a Rosa, que resolveu uma dor de cabeça da Globo na faixa das 14h00/15h00.
Para o lado da Anhanguera, a única reação vista foi a reprise de Carinha de Anjo, que reverteu parte dos péssimos índices alcançados pela edição especial de Chiquititas, trama que entrou no lugar de As Aventuras de Poliana, ainda em 2020.
SBT e Globo não foram as únicas
A Record, mesmo com a boa fase da faixa de novelas bíblicas e a reta final de A Fazenda 2021, despencou na comparação com 2020 em 12%. Entre 2020 e 2021, o número de televisores ligados, o chamado share, ficou 3% menor.
Lembrando que A Fazenda 2021 conquistou menos audiência que a temporada do ano anterior. O público deu a Rico Melquiades o prêmio de R$ 1,5 milhão. Bil Araújo, ex-BBB, foi o segundo colocado.
A edição de 2021 deu menos audiência que A Fazenda 1 (14,3) e A Fazenda 2 (9,3), ambas de 2009, A Fazenda 3 (14,3), de 2010, A Fazenda 4 (11,4), de 2011, A Fazenda 5 (10,7), de 2012, A Fazenda 8 (9,4), de 2015, A Fazenda 10 (9,8), de 2018, e A Fazenda 12 (13,0), de 2020.
O reality apresentado por Adriane Galisteu foi melhor que A Fazenda 6 (8,9), de 2013, A Fazenda 7 (8,9), de 2014, A Fazenda 9 (8,6), de 2017, e A Fazenda 11 (8,2), de 2019.
