A Globo mostrou ontem (10) que aceitou em um formato que tem muito do estilo do SBT e merece os aplausos por isso. The Masked Singer Brasil estreou esbanjando muita personalidade e garantindo ao público uma diversão que estava desejando, em um momento tão difícil na sociedade. Ivete Sangalo e os jurados estão no tom certo e devem ir se soltando ainda mais nas próximas edições.
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É claro que devemos destacar a descontração de Eduardo Sterblitch, que dançou durante as performances, fez piada e brincou nas apostas dos nomes mais diferentes sobre quem estava por trás das máscaras. Ou seja, ele entregou tudo o que o programa pediu.
Ivete estava bem confortável e demonstrou grande empolgação com a apresentação do formato. Ainda que um pouco engessada – por causa das explicações sobre a dinâmica -, a cantora conseguiu soltar alguns comentários fora do roteiro e também foi importante peça para instigar os jurados.
A esperada estreia de Camilla de Lucas na televisão ainda não empolgou. A ex-BBB fez poucas aparições e não conseguiu mostrar a irreverência que costuma apresentar nas redes sociais. Possivelmente, ao longo da temporada, ela sairá um pouco mais do “padrão Globo” e entrará no clima da atração.
Aliás, clima esse que lembra muito os formatos já apresentados pelo SBT, como o Cante Se Puder (2011-2013). A emissora de Silvio Santos sempre foi craque em fazer programas com o mesmo estilo do The Masked Singer, onde cantar bem não é o mais importante nas apresentações. O objetivo dele é apenas entreter.
Por enquanto, o único grande erro do semanal é o seu nome. A emissora tem uma grande mania em deixar os nomes em inglês, mas deveria ter optado na tradução literal do título (O Cantor Mascarado) ou mesmo em A Máscara, como ele é chamado na versão de Portugal.
