A Globo se manifestou pela primeira vez sobre a mudança histórica anunciada no início do ano para a fila de produções das 21h. O canal tirou João Emanuel Carneiro do horário, jogou o autor e Todas as Flores para o Globoplay e adiantou a história de Travessia, de Gloria Perez.
VEJA ESSA
Quem falou em nome da emissora foi Amauri Soares, diretor da Globo e afiliadas, em entrevista à coluna de Cristina Padiglione, do jornal Folha de S. Paulo. Além dele, José Luiz Villamarim, diretor de Teledramaturgia, também deu sua visão sobre o assunto.
Os executivos afirmaram por videoconferência que a movimentação entre as produções foi necessária por questões operacionais e pelo propósito que a alta cúpula deu a Globoplay: a produção de uma novela inédita por ano.
“Para realizar a novela do João, temos que ter um tempo de publicação. Quanto mais capítulos escritos temos, melhor para nós. E o João é o rei do gancho. A gente vai fazer uma experiência”, entregou Villamarim.
“O gancho, no streaming é fundamental, mais até que na TV aberta, e é muito bom enquanto exercício de dramaturgia longa o João fazer uma novela de 85 episódios”, defendeu.
“A Gloria já estava na escrita e isso foi bom tanto para os estúdios como para ela. Agora, João Emanuel e Gloria Perez sempre serão para a massa”, esclareceu.
Diretor adianta que Todas as Flores vai para a TV aberta
Amauri Soares ressaltou que “ter histórias mais complexas e menos complexas faz parte da diversidade de sinopses”, ao mesmo tempo que Villamarim reforçou que “cada autor tem as suas características, o seu universo, mas todo autor quer fazer sucesso”.
Amauri antecipou uma novidade da grade para a temporada do ano que vem: a ida de Todas as Flores para a TV aberta. “Como a novela não vai ter 140, 150 capítulos, vai ter 85, ela vai chegar à TV Globo para a faixa das onze”, expôs.
