A Globo não pretende diminuir o ritmo de demissões e o novo número de dispensados promete impressionar dentro e fora do canal. Para os próximos dias, a direção deve dar o start para outro passaralho, desta vez em todos os setores.
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Com o desejo de cortar custos o máximo que puder em 2023, a emissora prepara uma lista de mais de 500 demissões, segundo a jornalista Fabia Oliveira, do Metrópoles. A partir de agora, cada demissão vai ser realizada com mais calma.
O motivo pela mudança tem total relação com a repercussão negativa das demissões dos jornalistas na última semana: Leila Sterenberg, Giuliana Morrone, Eduardo Tchao, Flavia Januzzi e Mônica Sanches, entre outros nomes.
O ano promete ser o mais pesado desde o início do plano de reestruturação da emissora, iniciado em 2020 e paralisado por conta da pandemia. Com o agravamento da crise, as mudanças devem ganhar contornos mais acentuados.
Corte de custos da Globo é pensado para o futuro
A Globo vê o enxugamento do seu quadro de funcionários como fundamental para a retomada da estabilidade financeira, afetada pela crise econômica no país e no mundo em decorrência da pandemia do coronavírus, da Guerra na Ucrânia e das decisões dos governos.
A alta cúpula está preocupada com o futuro, ao mesmo tempo em que dedica bilhões de reais para o Globoplay, a plataforma de streaming rival da Netflix no Brasil. Sem concorrência na TV aberta e na TV por assinatura, o Plim Plim tem mirado no streaming em busca de mais espaço.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].