Ricardo Waddington, diretor de Entretenimento da Globo, se reuniu com atores que possuem contratos de exclusividade e comunicou que a empresa não mais adotará esse modelo que comandou a política da empresa nos últimos 50 anos. A medida não foi adotada em razão de contratos válidos pelos próximos três anos.
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Com o fim dos acordos, as renovações serão pontuais, segundo Cristina Padiglione, apenas para quem estiver na mira de trabalhos nos Estúdios Globo, dentro da TV aberta e dos canais pagos do grupo, além da plataforma de streaming. Todos com contrato apenas para o período de trabalho.
No discurso, Waddington fez questão de destacar a liberação de todos das amarras dos contratos sob modo de exclusividade. Netflix, Amazon Prime, HBO Max, Paramount+ assumiram a maioria dos seus compromissos com artistas sob contrato por obra.
Além disso, o chefão salientou que a nova política acabaria de uma vez por todas com a lenda de que quem saísse da empresa não voltaria mais. No final da reunião, ainda de acordo com a reportagem, alguns viram o encontro como uma espécie de “demissão coletiva”.
O que a mudança anunciada pelo executivo da Globo muda na rotina da TV?
Em resumo, a novidade decretada pelo diretor vai liberar nomes como Tony Ramos, Glória Pires, Andréa Beltrão, Lilia Cabral, Marina Ruy Barbosa, Mateus Solano, Giovanna Antonelli, Adriana Esteves, Mariana Ximenes, Claudia Raia, Regina Casé, entre outros nomes, para outros canais e produções da Netflix ou de outras plataformas de streaming.
Procurada, a Globo desmentiu as informações expostas: “Não é verdade que a Globo tenha feito uma reunião para falar de contratos com o elenco, mas esse foi, sim, um dos assuntos abordados. Com clareza e transparência, como é a tônica da relação que tem com seus funcionários”.
A emissora continuou: “Também não é verdade que a Globo deixará de ter contratos por prazo longo. Como você sabe, a Globo tem ajustado seus modelos de contrato às dinâmicas do mercado, com a possibilidade de fazer contratos por obra ou por período 9prazo longo0, de acordo com o planejamento de projetos”.
“Entendemos que isso é bom para a Globo, para o mercado e também para os profissionais, pois é uma dinâmica que permite mais liberdade e flexibilidade a todos. E flexibilidade significa oportunidade de experimentar, de testar, de inovar e de desenvolver novo formatos, novas linguagens, novas narrativas, novas soluções. Acreditamos que isso enriquece a nossa relação com os talentos e fomenta ainda mais o mercado audiovisual brasileiro”, concluiu.
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