A alta cúpula da Globo acompanhou de perto as notícias envolvendo supostas manifestações políticas de alguns atores nos bastidores das suas produções, com o nome de Cassia Kis no topo da lista. Recentemente, a atriz se jogou nos braços do bolsonarismo.
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A emissora da família Marinho já disse mais de uma vez que é permitido a manifestação sobre as preferências políticas de cada contratado, exceto os jornalistas, em razão do ofício diário, mas o posicionamento dos “liberados” só pode ocorrer fora do ambiente de trabalho.
Globo reafirma regras após gafe de Cassia Kis
Na festa de lançamento de Travessia, Gloria Perez fugiu do assunto mesmo com a polêmica envolvendo sua curtida em uma publicação sobre o bolsonarismo, assim como outros que driblaram a questão política.
Cassia Kis, no entanto, mergulhou no debate sem medo. Intérprete da vilã Cidália, a atriz admitiu conversas sobre política com parceiros de trabalho nos bastidores de Travessia, com o intuito de defender o presidente Jair Bolsonaro (PL).
A Globo foi questionada sobre as regras impostas aos seus contratados pela jornalista Cristina Padiglione, da Folha de S. Paulo, e explicou que a política interna a respeito de declarações políticas não é exatamente nova e está em sua lista de normas há alguns anos, com atualização a cada ano eleitoral.
A empresa de comunicação informou por meio de nota que cumpre a legislação eleitoral de forma rigorosa e reiterou que não demonstra apoio a qualquer candidato e por isso sua conversa com o casting é sempre renovada.
O canal frisou que as manifestações políticas “não podem envolver ativos da Globo, como instalações da empresa, cenários e figurinos de personagens”.
