Na Globo, enquanto o núcleo de humor da emissora é responsável pelas alfinetadas pertinentes ao Governo Bolsonaro, o jornalismo busca manter a sobriedade. O Globo Rural, porém, não perdeu as oportunidades que surgiram durante o ano e na última quinta-feira (27) provocou a família do presidente com dicas como plantar laranjas.
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O perfil do programa no Twitter compartilhou um artigo sobre a fruta e alfinetou: “Esse ano aprendemos muito sobre laranjas”.
A mensagem foi em referência aos casos envolvendo laranjas na família Bolsonaro, como o filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro, e seu ex-assessor, Fabricio Queiroz.
Internautas entenderam o deboche e reagiram nos comentários, entre eles a atriz Patrícia Pillar. “Sim, aprendemos!”, concordou a global.
“Esse estagiário do Globo Rural tem que ser promovido de imediato”, pediu um seguidor. “Deboche? Temos!”, comemorou mais uma. “Chocolates, milícias, gado e rachadinhas”, enumerou um terceiro. “Aprendemos muito! Mas não prenderam um”, alfinetou outro.
Confira:
Bolsonaro questiona cinema nacional e faz reclamação sobre filmes
Jair Bolsonaro fez uma live em rede social e questionou, nesta quinta-feira (26), a qualidade da atual produção audiovisual brasileira. Os comentários foram feitos após ele ressaltar que a medida Cota de Tela pode ser encerrada com a “melhora” dos filmes nacionais.
O presidente afirmou que espera que sejam feitas no Brasil produções que interessem a população como um todo, “e não as minorias”. “Obviamente que, fazendo bons filmes, não vamos precisar de cota mais. Há quanto tempo a gente não faz um bom filme, não é?”, perguntou o político.
“Vamos fazer filmes da história do Brasil, da nossa cultura e arte, que interessa a população como um todo e não as minorias”, acrescentou Bolsonaro, que renovou, nesta semana, a Cota de Tela, medida que estabelece um número mínimo de filmes nacionais que devem ser exibidos pelas salas de cinema.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, ainda na rede social, o presidente soltou o verbo e garantiu que, a partir de agora, não cabe à indústria nacional fazer filmes que abordem a “questão da ideologia”.
Ele também aproveitou para defender uma releitura do período da ditadura militar. Na avaliação dele, as produções sobre o assunto tinham “mentiras” sobre o passado.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].