Parece que a Globo está fazendo planos com os projetos que possuem a imagem de Xuxa Meneghel. Um dos maiores sucessos da apresentadora, o Xou da Xuxa pode ser reutilizado pela emissora carioca. Exibido entre os anos de 1986 e 1996, o programa durou sete temporadas nas manhãs da emissora carioca.
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Segundo o colunista Flávio Ricco, o canal entrou com uma solicitação para atualizar a classificação indicativa da segunda temporada do matinal. Ao que tudo indica, existem duas possibilidades: reprise do projeto no Canal Viva ou disponibilizá-lo no Globoplay. Nas duas alternativas só será inserido o conteúdo do próprio Xou, como as entrevistas, games, musicais, sem os desenhos animados.
No último dia 30, completou-se 35 anos que o primeiro programa foi ao ar na Globo. Em entrevista ao site NaTelinha, a eterna Rainha dos Baixinhos apoiou a reprise do formato no Viva. A comunicadora ainda ressaltou que essa seria uma oportunidade das pessoas perceberem a diferença dos costumes.
“Eu acho que seria muito legal a reprise. Primeiro porque eu adoraria ver. Segundo, porque eu acho que as pessoas que cresceram comigo e que hoje tem seus filhos gostariam de mostrar o que eles viam, o que era a nave, o que eram as músicas, os que eram as Paquitas”, comentou Meneghel.
A mãe de Sasha ainda refletiu sobre os avanços que aconteceram desde os anos 1980 e destacou a importância dos jovens entenderam o passado para compreender como chegamos aos dias atuais.
“E eu era politicamente incorreta, quase tudo que eu falei, fiz e fazia, naquela época, fazia parte daquela época. Todo mundo falava daquele jeito, tudo mundo agia daquele jeito e eu não podia ser diferente. Então é até legal pra vê e comparar o que é o dia de hoje, o que são as coisas que acontecem e o que não pode mais fazer. E tá lá, como se você fosse num museu e prestasse atenção em coisas do passado e que não existem mais, mas que faziam parte daquele contexto todo e estava tudo bem, naquela época, mas hoje não mais”, acrescentou.
E complementou: “Gostaria sim de ver, acho que vai ser uma volta ao passado na memória afetiva de muita gente. Iria ser bem legal. Quando a gente é criança, a gente vive um momento único, não volta mais. Eu fiz parte desse momento de muita gente, que hoje é mãe, é pai e até já é avô e talvez quisesse rever isso tudo e ter esse sentimento de voltar ao passado. ‘Puxa vida, eu era tão feliz e não sabia’, mas eu sabia, eu senti e queria sentir muito”.
