A Fifa tem uma meta ambiciosa de atingir R$ 23 bilhões de reais com as receitas da venda dos direitos de TV do chamado Super Mundial de Clubes, marcado para ser realizado nos EUA em 2025.
A quantia, no entanto, é vista como algo surreal para os padrões atuais, até mesmo para quem lidera a audiência do mundo da bola na TV e streaming, como Globo, Amazon Prime, Warner, entre outras marcas.
O pedido feito pela Fifa foi publicado inicialmente pelo site Off The Pitch, especializado em negócios do esporte. Trata-se de um valor maior que a arrecadação de US$ 2,9 bi da Copa do Catar, em 2022.
A primeira oferta que chegou até a Fifa partiu da Apple TV, que ofereceu R$ 1 bilhão. O valor foi recusado pela entidade máxima do esporte.
Sem Globo ou qualquer marca forte, Fifa corre contra o tempo
A Fifa marcou o Super Mundial para os meses de junho e julho do ano que vem, e restando 8 meses para o início da competição, nenhum contrato foi fechado, seja pela venda de TV por por patrocinadores.
Entre os canais de TV do Brasil, a Globo não se manifestou oficialmente sobre valores, assim como a Record, que abriu os olhos para a Copa do Mundo de 2026.
O SBT, que desistiu do Brasileirão após oferta de meio milhão por temporada, de 2025 até 2029, já avisou em outro momento que qualquer negociação só vai adiante caso o campeonato em discussão seja exclusivo.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].