A Globo adquiriu dívidas ao longo dos últimos anos como qualquer empresa do mundo, mas ao contrário do divulgado por bolsonaristas, muito longe da falência. O canal mais visto do país e um dos maiores do mundo conquistou uma saúde financeira plena e, pelo visto, duradoura.
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O Grupo Globo iniciou 2022 com R$ 12 bilhões em reservas e aplicações, segundo informações de Jeff Benício, do Terra, enquanto no primeiro trimestre completo assegurou uma receita15% maior do que no mesmo período de 2021. Além disso, o lucro foi de R$ 1,3 bilhão.
A agência de risco Fitch, dos Estados Unidos, colocou a marca brasileira entre as empresas com faturamento de R$ 15,7 bilhões, um crescimento de 10% mesmo com a atual crise econômica vivida no Brasil. A empresa afirmou que o Grupo Globo “possui uma das estruturas financeiras mais fortes da América Latina”.
Endividamento da Globo alcança bilhão de dólares
O conglomerado de mídia fechou no início do ano um endividamento externo de US$ 1,025 bilhão, na cotação atual algo em torno de R$ 5,5 bilhões. Em janeiro, a empresa conseguiu US$ 400 milhões de dólares, cerca de R$ 2 bilhões, como bônus de mercado.
Com o valor, o canal da família Marinho antecipou a chamada “rolagem das dívidas” em dólares com vencimento em 2025 e 2027. A situação ficou ainda mais confortável por conta da data dos próximos débitos: uma em 2030 e outra apenas em 2032.
Em paralelo ao ambiente saudável das suas contas, a casa colocou foco total no Globoplay, com mais investimentos e uma aposta concreta na plataforma de streaming como o futuro da TV. Para 2022, um investimento no valor de R$ 1 bilhão, o mesmo do ano passado.
A emissora não se manifestou oficialmente sobre os dados ou sobre a posição internacional com base no exposto pela agência de risco dos Estados Unidos.
