Depois de acompanhar vários casos em que seus funcionários foram desrespeitados, ameaçados e agredidos por apoiadores do governo de Jair Bolsonaro, a Globo decidiu proibir a entrada ao vivo de repórteres em telejornais em locais abertos em que possam ser expostos ao risco.
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Segundo o site Notícias da TV, a decisão já começou a funcionar em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, locais em que só serão autorizados links com a presença de seguranças. A equipe deve ser solicitada com antecedência mínima de três horas para que haja tempo hábil para a montagem do esquema.
A previsão é de que as exibições ao vivo sejam realizadas em locais de acesso restrito a partir de agora, como salas, jardins, estacionamentos ou áreas de prédio controladas. Os funcionários foram expressamente proibidos pela emissora de entrar em hospitais, cemitérios e delegacias. As medidas, de acordo com a Globo, são para segurança dos seus colaboradores.
Apesar de, como medida preventiva, ter suspendido a gravação de 14 novelas e séries e da maioria dos programas de entretenimento, o jornalismo da emissora está mais atuante do que nunca – todavia, o canal afastou das redações os profissionais com mais de 60 anos.
Até o final da semana passada as empresas do Grupo Globo contabilizavam 99 casos de novo coronavírus, sem nenhuma morte. Desses, 11 já voltaram ao trabalho.
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