Se na dramaturgia a era de supersalários acabou faz tempo na Globo, no jornalismo, a história tende a se repetir. Isso porque o canal carioca está começando a reduzir os ganhos de repórteres tidos como “medalhões” da casa.
Segundo o colunista Ricardo Feltrin, do “UOL”, veteranos com salários que variam entre R$ 40 mil e R$ 60 mil verão uma boa queda em seus holerites. A medida atingirá não só a Globo, mas também a GloboNews.
Para a direção, entende-se que não faz mais sentido manter salários astronômicos para profissionais que nem sempre produzem tanto, principalmente pelo fato de haverem rostos mais novos que produzem a mesma coisa ou mais, até, por muito menos no fim do mês.
O pânico que toma conta da redação se dá pelo fato de que muita gente que possui esses salários está registrada no regime CLT. Ou seja: o ‘passaralho’, termo utilizado nas redações para demissões em massa, deve comparecer às redações das duas emissoras em breve.
Agora, haverá um ‘teto’ salarial na reportagem, evitando diferenças tão absurdas nos ganhos dos profissionais. Há, inclusive, quem aponte a saída de Carla Vilhena da emissora – que pediu demissão após saber que seu contrato não seria renovado – como um dos primeiros sinais das mudanças.
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