Pouco mais de um mês após o atentado à sede do Porta dos Fundos, Gregório Duvivier aderiu a algumas medidas para se proteger das constantes ameaças que sofre. O ator e integrante do grupo agora anda com seguranças e carro blindado, por decisão da Viacom, acionista majoritária da empresa.
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O artista lamenta a necessidade, por entender que ela cerceia a liberdade, mas compreende a sua importância, diante do cenário hostil. “Se estão propiciando isso pra gente, temos que aproveitar essa estrutura de proteção“, salientou ele à AFP.
O Porta dos Fundos foi e ainda é bastante criticado pelo público religioso e conservador, em função do direcionamento político adotado em suas produções. O caso mais grave foi, justamente, o que motivou o atentado no final do ano passado, o especial A Primeira Tentação de Cristo, série na qual Duvivier interpreta um Jesus Gay.
Para ele, toda essa mobilização negativa é motivada pela onda de tradicionalismo instaurada no Brasil nos últimos anos, entretanto ele acredita que a liberdade dos brasileiros é inegociável e que produções como essa não devem deixar de ser produzidas para agradar a “onda conservadora barulhenta”.
“A gente já imaginou Jesus de todas as formas possíveis, acho que inclusive gay, mas o que mudou foi o pais, não foi a gente. Esse mesmo especial de Natal, se tivesse sido lançado há um ou dois anos, não teria tido nada disso”, finalizou.
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