Após afirmar “ser gay desde sempre”, João Côrtes abriu o coração para falar sobre o assunto. Em conversa com a Quem, o ator revelou como foi assumir sua orientação sexual no meio artístico.
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Questionado sobre se acredita ser um ato de coragem falar abertamente sobre sua sexualidade, o famoso disse: “De certa forma sim, mas também acho que ninguém deve ser forçado – se não estiver confortável -, a se manifestar sobre sua vida pessoal uma vez que não somos de fato ‘pessoas públicas’, e sim temos trabalhos públicos. Pessoa pública, me remete quase a uma praça pública, um monumento… Não vejo por aí”.
“Eu particularmente, me manifestei justamente porque sei o quanto representatividade é importante, e isso, pra mim, naquele momento, foi mais importante que qualquer outra questão. Mas foi um posicionamento pontual, já que considero que o que precisa estar em primeiro plano na mídia é o meu trabalho como ator, cantor, e agora também como cineasta”, pontuou.
Apesar de saber do preconceito de muitas pessoas, o global afirmou que não teve medo de perder trabalhos por causa disso. “O meio artístico sempre pareceu estar alguns passos à frente, de forma geral, no entendimento de que as pessoas deveriam ter a liberdade de ser quem são“, opinou.
João Cortês também foi questionado se já foi vítima de homofobia. Na resposta, ele disse: “No trabalho nunca. Na vida, qualquer olhar torto simplesmente por você ser quem você é, ou se vestir de determinada maneira, considerando gênero e sexualidade claro, pra mim, já pode ser encarado como homofobia”.
Vale lembrar que apesar de ser conhecido pelo seu trabalho como ator, João está estreando como diretor. Além de assinar o roteiro do filme Nas Mãos de Quem me Leva, o artista também dirigiu o longa.
Sobre a experiência, ele contou: “Acho que, para um diretor de primeira viagem, eu me saí muito bem. Estou bem feliz com o resultado do filme, com a obra que criamos, e me sinto muito orgulhoso de ter atravessado isso. E pelo feedback que tive das pessoas que trabalharam comigo, eu talvez tenha uma vocação para essa outra área também. Mas não foi fácil, o que me leva à sua segunda pergunta, sobre os desafios”.
“Hoje, olhando com perspectiva, do momento em que comecei a escrever o roteiro até agora, em que estou lançando o filme, foram desafios constantes. O trabalho não acaba, é um exercício contínuo de resiliência e dedicação. Por isso, é essencial amar muito esse ofício. Se não formos apaixonados, é fácil desistir“, completou.
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