Desde o início da cobertura do novo coronavírus, quando passou a contar com duração estendida, a partir da paralisação do Se Joga, o Jornal Hoje consegue um feito que a Globo dificilmente conseguia desde a estreia do vespertino apresentado por Fernanda Gentil, Fabiana Karla e Érico Brás, em setembro do ano passado: vencer a Record na disputa pela audiência.
VEJA ESSA
O noticiário comandado por Maju Coutinho tem levado a melhor contra o Balanço Geral e colecionado vitórias consecutivas e isoladas.
De acordo com a coluna de Flávio Ricco, do UOL, os índices colocam o Se Joga em uma situação ainda mais delicada dentro da emissora. Por nunca ter, de fato, emplacado, a atração é cotada por uma corrente dentro do canal dos Marinho para que não retorne à programação após passar o período de quarentena.
A partir da decisão de aumentar a participação do jornalismo dentro da grade por causa do avanço da doença no Brasil, o jornalístico, que tem entrado logo após as notícias locais, tem surtido grande efeito na audiência, fazendo muitas vezes atingir números que, comumente, são vistos apenas no horário nobre.
No último dia 9, por exemplo, dados obtidos na Grande São Paulo, apontaram que entre 12h e 13h25, o SP1 acumulou 14,2 pontos, 16 de pico e 31,5% de participação no número de televisores ligados (share); no mesmo período, 6,8 para o SBT e 5,3 da Record. Anteriormente, o informativo era encerrado por volta de 13h, dando vez ao Globo Esporte; a atração de Felipe Andreoli, comumente, causava ligeira queda nos índices e o consequente beneficiamento da Record.
Das 13h25 às 14h55, o Jornal Hoje alcançou 15,7 pontos, 17 de pico e 31,9% de share; nesta faixa, 7 para a Record e 6,8 do SBT. Antes da suspensão do Se Joga, o JH era encerrado às 14h20; o programa de Érico Brás, Fabiana Karla e Fernanda Gentil causava a migração da audiência para a concorrente, que chegava à liderança com o quadro de Fabíola Reipert.
