Ex-funcionária da Record, Mara Araújo afirmou na Justiça que sofreu pressão de Celso Russomanno (Republicanos-SP) em um caso sobre assédio moral. A jornalista iniciou um processo contra a emissora paulista em 2018. Segundo ela, o apresentador insistiu para que ela não continuasse com a ação.
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De acordo com as informações da coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, Mara informou à Justiça que o responsável pelo quadro Patrulha do Consumidor insistiu para que a ação contra o canal paulista, por horas extras e questões trabalhistas, não fosse adiante.
Após a confirmação de que seguiria com o processo, ela foi colocada de lado em projetos e gravações do quadro de apoio ao consumidor e acabou sendo enviada para o RH, segundo o relato da própria no processo.
A ação, no entanto, foi apenas para a Record. Nos autos do processo, o nome de Russomanno apareceu como o responsável pela pressão. Pela assessoria de imprensa, o deputado federal contou que sua relação com a ex-funcionária nunca foi ruim, e ameaçou o jornal de processo caso a matéria fosse veiculada. A Record não comentou.
Segundo Mara, a sua demissão foi ocasionada por não “atender aos pedidos de Russomanno de desistir” da ação trabalhista. Durante o andamento do imbróglio judicial, a jornalista foi contratada em 2019 para o gabinete do deputado na Câmara, com um salário de R$ 6.294. Ela ficou no trabalho por 9 meses.
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