Amigo de Jô Soares há 40 anos, Juca Kfouri compareceu ao velório do apresentador nesta sexta-feira (05), e falou da relação que tinha com o vizinho de rua.
VEJA ESSA
Em conversa com a revista Quem, o jornalista disse: “Éramos vizinhos. Ele morava numa esquina e eu morava na outra. Jô é o Brasil que vale a pena”.
“Tanto que soube agora, enquanto vinha ao hospital, que o médico lhe perguntou ‘Quem não pode entrar no seu quarto?’, e ele respondeu: ‘O Bolsonaro. Só o Bolsonaro'”, revelou Juca.
“Esse é o Jô. Morreu fazendo piada, fazendo graça. Jô não morre, na verdade. É o tipo imortal…”, declarou.
Em seguida, o famoso recordou: “Tem uma abertura de programa em que ele declama um famoso poema ‘Não chorem à beira do meu túmulo porque eu não morri, não estou aí’. E é isso mesmo. O clima do velório é nesse sentido”.
Juca Kfouri diz como Jô Soares fará falta em sua rotina
Na conversa com a publicação, o jornalista esportivo ainda afirmou: “Quando vi a notícia da morte dele, a primeira coisa que me ocorreu foi que nas próximas madrugadas meu telefone não vai tocar mais”.
“Principalmente em noites pós-futebol, ele ligava de madrugada para comentar o jogo e dormia às 6h da manhã do outro dia. Entre 1h30 e 2h, muito frequentemente ele telefonava”, revelou.
José Eugênio Soares, que nasceu no Rio de Janeiro em 16 de janeiro de 1938, morreu nesta sexta-feira.
O apresentador estava internado desde o dia 28 de julho e partiu às 2h20 da madrugada.
