Juliette Freire reflete sobre expectativas dos fãs e faz desabafo importante

Juliette Freire
Juliette Freire fez desabafo importante contra preconceito (Imagem: Divulgação/ GNT)

Campeã do BBB 2021, Juliette Freire participou do Saia Justa, do GNT, nesta quarta-feira (26), e falou sobre corresponder expectativas de fãs. A agora ex-BBB revelou ter medo de um endeusamento exagerado.

“Eu tenho muito medo desse endeusamento. ‘Ai, você é perfeita, você não erra’. Eu recuso qualquer ideia desse tipo veemente. Quando eu escuto, eu já falo ‘Eu erro, eu erro sim, eu quero mostrar meus erros”‘, destacou a maquiadora e advogada, que é um verdadeiro fenômeno.

“Eu sou muito feliz e grata aos carinhos dos fãs, e tô tranquila que eles gostaram de mim, Eles vão entender, não vão me aprisionar”, comentou ela.

Juliette também falou sobre os primeiros sentimentos ao deixar a casa e ver a grande repercussão que teve: “É muito bom, mas ao mesmo tempo dá muito medo. É gigante. Fico feliz em saber que gostaram de mim do jeito que sou e me aceitaram com toda a minha vulnerabilidade”.

A famosa garantiu que é muito grata e espera corresponder a todo o amor e expectativa, mas que não se deslumbra com nada.

“Eu sempre tive uma vida muito tranquila, busquei melhorar, me enxergar como era, eu não idealizava nada, sempre tive os pés no chão. Não era a adolescente que sonhava com o príncipe encantado”, confessou ela.

Ainda no programa, a ex-BBB abriu o jogo sobre como lida com o preconceito que encontra às vezes por ser nordestina. “Nunca tentei disfarçá-lo (o sotaque). (…) O sotaque eu faço questão de afirmar e levar. Quando vejo que tem alguém tentando me diminuir, eu faço questão de afirmar. De levantar o nariz e a cabeça”, falou.

“Eu falo muito sobre a minha história e afirmo muito minhas raízes, porque sei que a maioria das vezes é ignorância. É falta de conhecimento. Eu explico. Se a pessoa tiver boa vontade, ela vai se apaixonar. Agora se ela não tiver, aí só lamento”, declarou a paraibana.

Juliette comentou a respeito do cuidado que tem tomado com rótulos e o lugar onde a colocam: “Eu aceito a identificação, o pertencimento, mas não deixo me rotular. Eu sou tudo, o que eu amo e o que faz sentido pra mim. Seja a música nordestina, seja o funk, seja o MPB. Não vou me deixar me aprisionar nisso, apesar de ser uma prisão muito linda, mas prisão nunca é boa”.

Em resposta a Pitty, a paraibana foi direta e classificou o BBB como um “laboratório” da vida real. “Eu enfrentei muita coisa lá dentro que eu enfrento aqui fora”, revelou ela.

“Fico feliz em saber que no fundo, apesar de todas as questões que tentam nos fazer desacreditar, isso me provou que as pessoas querem sim coisas boas, que elas também não desistem. Dá certo. Esse é o caminho certo. Me lavou a alma. As pessoas querem isso, foi muito bom. espero que esse sentimento só cresça”, disse.

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Da RedaçãoDa Redação
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