O novo episódio do documentário sobre a vida de Juliette, disponível no Globoplay, traz alguns reencontros da maquiadora com ex-BBBs. Um deles foi Lucas Penteado, quem a advogada fez questão de se declarar:
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“A história da minha família foi construída no meio de muitos conflitos sociais. Quando minha mãe encontrou meu irmão, ele era magrinho, negro, a cabecinha raspada e tinha umas feridas na cabeça. Ele dormia no chão, em um papelão”.
“E, todas as vezes que eu olhava para você, via o meu irmão. Eu não desisti do meu irmão e não ia desistir de você, nunca. Quando as pessoas tentavam te machucar, elas me machucavam também”, completou.
Lucas, por sua vez, comentou: “Minha mãe falou: ‘Ninguém ganha de você nesse programa. A única pessoa que pode te derrotar nesse programa é você mesmo’. Isso acontece muito aqui fora. Quando a gente está machucado, a gente se cancela e não tem ninguém para ajudar”.
Outra participação no documentário foi de Lumena Aleluia. Ao rever as cenas dos momentos delicados que viveu no confinamento, Juliette desabafou: “Não foi fácil. Achei que ia viver um sonho, um conto de fadas, e esqueci que ia conviver com pessoas muito diferentes, muito machucadas, assim como eu, e com muito medo“.
A ex-sister baiana, então, se desculpou pelas atitudes que teve com a maquiadora dentro da casa mais vigiada do Brasil. “Desculpa, de verdade. Obrigada por não desistir de mim. Te admiro muito. Você está inspirando muitas mulheres do Nordeste. Me atrapalhei toda no jogo, mas uma coisa eu falei para a minha mãe: ‘Seria amiga de Ju aqui fora, se não fosse aquela pressão toda’. Vim te agradecer por não desistir da negona aqui”, agradeceu Lumena, completando:
“Torço muito, de verdade, do fundo do meu coração. Inspire mais outras meninas para que a gente não chegue assim atrapalhada nas grandes oportunidades da vida”.
Lucas também ecoou os sentimentos de Lumena e foi só elogios à maquiadora e advogada. “Você é muito forte, muito forte. Muito obrigado pela aula que você deu lá dentro“, afirmou. O episódio conta ainda com uma performance de Juliette ao lado de Elba Ramalho e Francisco, El Hombre. Sobre o momento, ela defendeu:
“Música é cura. Eu cantava triste, cantava feliz, cantava quando eu fui calada e continuo cantando. Coisas lindas que realmente tocam e fazem sentido”.
