A Justiça de Brasília, pelo juiz Julio Roberto dos Reis, da 25ª Vara Cível, condenou a Globo a indenizar um grupo de psicólogos por duas reportagens sobre terapia de conversão sexual, a chamada “cura gay”.
A Justiça determinou a quantia de R$ 30 mil à primeira que moveu a ação judicial e mais R$ 10 mil para cada um dos 14 profissionais do grupo. A sentença ainda cabe recurso. A informação é do Portal Imprensa.
As reportagens que foram alvo da ação foram exibidas em setembro de 2017. A primeira foi produzida para o “Jornal Nacional” e a outra para o “Fantástico”. Os psicólogos afirmaram que houve distorção na apresentação de uma ação popular proposta por eles, que a mesma não tratava de intervenção judicial para curar homossexuais, mas para tratar “egodistônicos”, pessoas que têm atração sexual por pessoas do mesmo sexo, e claro, que queiram receber o tratamento.
A Globo declarou em sua defesa que não manifestou a opinião dos seus demandantes ou a decisão judicial, que as reportagens apenas citaram frases retiradas dos autos e que especialistas e interessados entrevistados deram sua opinião a respeito do assunto. Falou ainda que não havia dolo ou culpa na divulgação das informações, muito menos ato ilícito do direito constitucional de imprensa.
O juiz, no entanto, considerou que a Globo extrapolou e que “O réu não informou com isenção ou fidelidade a propositura da ação e sua finalidade. Na verdade, a empresa demandada exerceu juízo de valor e atacou a reputação dos psicólogos, reputando a prática de charlatanismo, bem como distorcendo a finalidade da ação popular ajuizada simplesmente porque acreditou que a finalidade desta fosse considerar a homossexualidade uma patologia, não se atentando para os pedidos formulados na ação popular e o alcance da decisão judicial”.
No início, a ação pedia R$ 200 mil de indenização para a primeira autora e R$ 50 mil para cada um dos 14 psicólogos. O juiz afirmou que existe outra sentença condenando o canal carioca a dar direito de resposta.
Globo ganha audiência com reforma nas tardes
A extinção do “Vídeo Show”, que implicou na reforma da grade vespertina da Globo, foi benéfica para a audiência da emissora; “O Álbum da Grande Família” e a reprise de “Cordel Encantado” estão mantendo índices satisfatórios, contribuindo para a elevação de “Malhação – Vidas Brasileiras”e “Espelho da Vida”. No horário nobre, “O Sétimo Guardião” mantém-se próxima dos 30 pontos; já o “BBB 2019” segue em baixa.
Das 16h04 às 16h57, “O Álbum da Grande Família” acumulou 12,8 pontos, com 15,0 de pico e 23,0% de participação no número de televisores ligados (share) – contra 5,4 da Record e 4,9 do SBT. Em seguida, das 16h58 às 16h13, “Cordel Encantado” alcançou 14,6 pontos, com 16,0 de pico e 28,4% de share – frente os 10,2 da Record e os 4,7 do SBT.
“Malhação – Vidas Brasileiras” anotou 16,2 pontos, com 18,0 de pico e 28,5% de share, entre 18h14 e 18h43. “Espelho da Vida” arrebatou 18,5 pontos, com 20,4 de pico e 31,2% de share, entre 18h44 e 19h20; as duas bateram recordes neste 2019. Já “O Tempo Não Para”, na reta final, assegurou apenas 22,8 pontos, com 24,7 de pico e 36,2% de share, entre 19h48 e 20h28.
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