Leo Dias fala sobre homossexualidade e diz que vai morrer viciado em cocaína

A rotina de Leo Dias foi destaque no “Conexão Repórter” (Imagem: Divulgação / SBT)

Leo Dias resolveu abrir sua intimidade em entrevista a Roberto Cabrini no “Conexão Repórter” desta segunda-feira (15). O jornalista contou detalhes de sua vida particular e revelou que é viciado em cocaína. “A cocaína não é brincadeira, não dá pra brincar com ela. É muito séria”, contou o apresentador do “Fofocalizando”.

A atração trouxe Dias como um case de sucesso do jornalismo de celebridades, chamando-o de “mago das fofocas”. A atração, no entanto, revelou que Leo, 43, é viciado em cocaína e passa por um momento delicado e decisivo em sua vida.

Cabrini indagou o colega sobre o problema com as drogas e fofoqueiro não pestanejou em falar. “Já era público entre as pessoas no meio artístico, mas eu com essa exposição que a TV deu, passei a virar vidraça. E aí, como posso cobrar verdade de uma pessoa, se eu escondo a minha verdade?”, disse ele, que revelou ter iniciado seu vício na Austrália, em 2001, quando morava lá.

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O uso contínuo da droga foi há uns quinze, dezesseis anos, e sempre aumentando. Eu tinha 21 anos quando experimentei ecstasy. Depois foi a cocaína. Entrou de maneira recreativa numa boate”, contou. “Não gosto [de maconha]. Não gosto de droga com cheiro. Fumei uma vez e falei: é isso?”, falou. “Pude perceber algumas coisas na Austrália: os altos e baixas do meu humor”. O alerta veio do namorado. “Ele chegou e disse: você está viciado, você não consegue mais fazer seu trabalho”.

O “Conexão Repórter” ainda revelou outro assunto íntimo do apresentador: a condição sexual do jornalista. “[Ser gay] nunca foi um problema na minha vida”. “Eu não tenho amizade. Esse é um jogo. Sempre um jogo. Todo mundo tem curiosidade da vida alheia, com quem se deita, quanto você ganha. Eu sou bom”, garantiu sobre os desafios da carreira. “Quando comecei, precisava chamar a atenção, mas eu não sei se sou uma celebridade. Sou jornalista”.

Cabrini entrevistou Lívia Andrade, que relatou alguns momentos que passou ao lado de Leo. “Estou aqui como amiga do Leo. A gente se conhece há pouco tempo, o Leo já tinha me entrevistado pelo Teleton”, disse. “Eu olhei para ele aquele dia e perguntei: posso falar com você? Ele disse: claro. Eu falei: uma pessoa muito religiosa da sua família fez uma promessa e Deus ouviu e esse ano você vai mudar sua vida”, contou.

Quando o Leo vinha pra São Paulo, era muito difícil, porque a droga de São Paulo é mais forte que no Rio, tem menos mistura. Ele não conseguia levantar da cama para fazer o programa”, revelou Lívia, sobre a situação do colega de programa.

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Ao saber que Leo estava em um hotel, Lívia bateu à porta do colega. “Bati na porta e falei: ‘Leo, sou eu. Você tá bem? Vi um barulho e escutei ele: ‘Livia é você? Que tá fazendo aqui?’ Respondi que só tava ali para saber se ele tá bem”. “Pelo amor de Deus, que vergonha, não quero que me veja assim. Ele, muito agitado, pediu para eu ir embora. Eu disse que só vim aqui pra te dar um abraço”, falou Leo, na ocasião.

Lívia contou que, neste dia, Leo Dias gastou R$ 3 mil com drogas. “A gente achou que ele estava morto. Esse dia quase ele foi longe demais. Esse dia, ele poderia ter ido embora, antes da hora”. Minutos antes, Leo reforçou a Cabrini que nunca havia saído de casa para comprar drogas, mas o preço foi alto. “A que ponto cheguei? Paguei muito caro pela droga”, revelou.

Vale lembrar que na primeira quinzena de setembro, Dias se internou em uma clínica no interior de São paulo para iniciar seu tratamento contra as drogas. O jornalista foi submetido a uma terapia baseada na ibogaína, que é uma substância que causa fortes alucinações, porém, tem eficiente combate à dependência da cocaína, crack, álcool e maconha. “Senti uma tremedeira durante 12 horas. Parecia Parkinson. Tentei levantar e não consegui. Só consegui andar com a ajuda de alguém”, revelou.

Para finalizar, Leo acabou dizendo uma frase impactante sobre sua vida. O jornalista revelou ser um viciado e que morrerá viciado. “Claro que sou viciado, e vou morrer viciado”. Mas falou também do medo de fraquejar neste período de tratamento. “Eu tenho medo. A impressão que tenho é que, se eu voltar, vou decepcionar muita gente”.

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