Desde que decidiu dividir com os seus seguidores as suas aulas de balé no Instagram, Leo Jaime virou um dos mais novos queridinhos nas redes sociais. O cantor destacou que o sucesso ao compartilhar o talento com muita elegância mostra representatividade e o combate a questões relacionadas ao machismo e a gordofobia.
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“Eu já tinha feito quando era bem novo, mas, depois de parar nunca mais tinha voltado. A Debora Colker já tinha me chamado para fazer umas aulas lá na escola dela, mas eu sempre dizia para mim mesmo que não tinha mais idade, que não tinha o corpo ideal”, afirmou Leo em entrevista à coluna de Ju Ferraz, da revista Vogue.
O músico revelou que a dança o ajuda a aproveitar os seus 60 anos com mais disposição. Campeão da Dança dos Famosos, na edição de 2018, o quadro do Domingão do Faustão foi o verdadeiro empurrão.
“Ali eu me libertei e vi que eu podia dançar o que quisesse. Depois do Dança, fiz aula de hip hop, de sapateado até que comecei a fazer bale clássico há uns dois anos. Por conta da pandemia, eu fiquei parado por alguns meses e, agora retomei e não pretendo mais deixar de lado. Tem me feito um bem danado para o corpo e para a alma”.
O artista também comentou a respeito dos desafios que enfrentou para praticar a dança. “Quando eu fiz a primeira vez, no final da adolescência, eu tinha mais disposição, mais fôlego e flexibilidade. Agora, os processos são mais lentos. Mas eu também não tenho pressa e nenhuma meta agora, a não ser curtir o percurso.”
Sobre os ataques preconceituosos que recebe dos haters por praticar balé, Leo garantiu não se importar, já que em contrapartida recebe muito incentivo dos internautas:
“Acho injusto dar foco para essa minoria. Mas tem uma coisa interessante sobre a gordofobia, que a pessoa acha que a ‘crítica’ é para o seu bem. É aí que a gente percebe que todo mundo se sente pressionado pelos padrões de beleza”, avaliou.
