Lucas Veloso se tornou pai há apenas dois meses, mas o pouco tempo ao lado da filha, Lua, fruto do relacionamento com a noiva Gessica Muniz, já é suficiente para descobrir o mais profundo amor. Em entrevista à colunista Patrícia Kogut, o humorista falou sobre os momentos marcantes desta nova fase.
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“Eu costumava pegá-la de madrugada e, ao encontrá-la, pareia que era outro bebê. A impressão era de que alguém vinha escondido e trocava. O primeiro mês é intenso. A criança ainda está entendendo que o mundo é mundo, que tem um espaço para viver, acorda muito… Se bem que a Lua foi mais tranquila. Realmente só acordava se fosse para comer ou porque estava com dor. E a gente ganha uma força que nem sabia que existia“, disse.
Sobre o cansaço exaustivo da paternidade, ele garantiu: “Dá um prazer acordar no meio da noite e ver aquela coisinha. Depois que ela mama, ela sorri até dormir. Isso paga qualquer cansaço. Agora, no segundo mês, acho que está começando a entender melhor a noite e o dia, o que é sono… “.
Apesar de tão pequeninha, a bebê já o reconhece. “Fiz uma viagem longa recentemente. A Gessica me ligou por vídeo e a Lua achou o celular com o olhar. Me derreti todo. Eu não imaginava que a gente fosse mudar tanto. Eu sempre fui mole, emotivo, mas a sensação de tatear coisas que não são explicáveis pelo ser humano que dá quando a gente é pai é muito única. Me sinto muito perto de Deus. E ao mesmo tempo que eu protejo tudo isso eu também sou frágil“, comentou.
O famoso também falou sobre o quanto a paternidade tem sido uma experiência reveladora e muito diferente do que imaginava.
“Não recebi uma nova instrução para ser pai, vai no instinto. Parece que a gente tem um fusível que só liga quando o bebê nasce. Por mim, já tinha outro no ano que vem de tão maravilhado que estou. Antes da virada de chave, você fica alguns minutos flutuando no planeta Terra, como se não encostasse o pé no chão. Até o parto, eu associava muito a Lua à barriga da Gessica. E, do nada, a barriga vai desaparecendo e você tem a criança na mão. E é um ser humano, alguém novo que está ali para você conhecer“, narrou.
“Fiquei ali olhando aquela coisinha, muito miudinha, precisando de mim. Demora um tempo para entender: ‘Agora eu sou pai’. E dá um medo absurdo. Um amigo me disse que o aposto do amor não é o ódio, é o medo. E é isso que faz pai e mãe vencer qualquer coisa. Por mais que eles tenham receio da falha, eles têm coragem para aprender o que for preciso para encarar o medo“, observou.
O ator, filho do comediante Shaolin, morto em 2016, mostrou aos internautas um registro em que fica evidente a semelhança entre a neta e o avô.
“É muito emocionante para mim. Uma das primeira coisas que eu pensei quando eu voltei para o chão depois do nascimento foi isso. Olhei para o rostinho dela e ela tinha as expressões do meu pai. Parecia até mais filha dele do que minha. As posições para dormir, o jeito que mexe os bracinhos, é tudo parecido. É surreal. Parece que Deus fez um carinho na família para a gente matar a saudade dele. Vou esperar ela crescer para contar quanto ela o lembra e o quão importante ele foi aqui na Terra. E dizer que ele está com ela o tempo todo“, disse, emocionado.
Noivo de Gessica, desde o chá de revelação da primogênita do casal, ele comentou sobre os preparativos para o casamento que já estão sendo iniciados.
“Já começamos a escolher lugar, mas sem muita pressa. Queremos que nossa filha participe de tudo. Então, o ideal é ela estar maior, mais ‘durinha’ e tal. Até porque, casado a gente já está, depois que monta a casa e coloca tudo para dentro já casou. Mas queremos oficializar sim, tanto no religioso quanto no civil. Se for depois da pandemia e já estiver podendo aglomerar, essa casamento vai virar uma rave“, brincou.
Atualmente, o artista integra a programação do Hora do Faro, programa apresentado por Rodrigo Faro na Record. Porém, outro projeto independente também está em andamento.
“Até nisso filho é benção, só traz coisas boas. Estou trabalhando muito. Resolvi tocar um projeto meu, bater de porta em porta vendendo ele, e está acontecendo. Ser dono dá dor de cabeça, negociar, dirigir e tudo. Mas está rolando. É um sonho meu e, em breve, poderei contar mais. Até o final do ano, espero“, concluiu.
