Luciano Huck conversou com o ex-governador Geraldo Alckmin durante um almoço. O apresentador do Domingão deixou a sua busca pelo Palácio do Planalto por causa do novo acordo com a Globo, mas não deixou de lado suas posições políticas.
VEJA ESSA
Os dois analisaram friamente a cena política do país, segundo o Metrópoles, e Alckmin não pediu de forma explicita o apoio de Huck para sua chapa com o ex-presidente Lula (PT).
No bate-papo, o comunicador e contratado da Globo disse que não perdeu a esperança no crescimento de um terceiro candidato da terceira via, e assegurou com todas as letras que jamais votaria no presidente Jair Bolsonaro (PL) em um eventual segundo turno.
Dono do Domingão, Luciano Huck segue antenado
O apresentador do programa de auditório mais importante da Globo não fugiu das polêmicas do país mesmo sob novo contrato com o canal da família Marinho.
No início de fevereiro, o comunicador se manifestou após Monark ter demonstrado apoio ao nazismo. “Sou judeu. Minha avó Matilde nasceu na Polônia filha de um rabino”, disse Huck no Twitter.
“Entre a Primeira e a Segunda Guerra, uma parte da família fugiu pra Argentina, Uruguai e Brasil. Os que ficaram morreram em campos de concentração. Pra mim, é inaceitável minimizar as atrocidades nazistas”, desabafou.
Em outro momento, em entrevista à revista Veja, Luciano Huck falou sobre a situação política do país:
“Vejo muita energia se esvaindo na discussão sobre quem vai apoiar quem. A articulação não pode se restringir a isso, sob pena de reforçar a má imagem dos partidos como cartórios desprovidos de base social”.
O famoso ainda manifestou: “Montar chapa não pode ser o único foco. Não se trata de discutir um projeto de poder, mas um projeto de país”.
“Precisamos investir energia na questão programática. Um projeto com começo, meio e fim. Com arquitetura, engenharia e execução para que o brasileiro possa retomar a esperança de uma vida melhor”, refletiu.
