Luís Ernesto Lacombe participou do podcast Flow e abriu o jogo sobre o primeiro programa que apresentou na Band, após ter deixado a Globo. O famoso comentou sobre tudo o que passou nas gravações do Exathlon e confessou até ameaça que recebeu de turcos.
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Inicialmente, o jornalista declarou que foi “enganado” pela produção. “O programa me foi vendido como se fosse um Survivor. Era um programa de uns turcos que tem até hoje os direitos de transmissão do Survivor na Grécia e pra Turquia. Para América Latina, eles pensaram numa adaptação”, disse.
“Criaram o Exathlon, que é o Survivor, exceto com as provas criativas, incorporando a natureza, as paisagens. Mas me venderam como Survivor. Aí fui para a República Dominicana fazer esse reality pela Band, ficar quatro meses lá”, acrescentou o famoso.
O apresentador, então, ressaltou que ficou assustado ao conhecer o local das provas: “No primeiro dia, fui lá conhecer o local das provas. Eu achava que iria para a praia, uma paisagem… Aí o carro foi se afastando da praia, entrou no meio do mato e foi pra uma fazenda. Cheio de vaca, de bost*. […] Eu olhei para as estruturas que pareciam das Olimpíadas do Faustão”.
Luís Ernesto Lacombe explicou que falou com a equipe da Band, que era reduzida, para falar que o projeto não daria certo. Ele disse que o programa tinha tudo para ser bom, mas as provas complicavam para que isso ocorresse.
Já na reta final das gravações do reality da Band, a direção do formato propôs para uma disputa entre competidores do Brasil e do México. Segundo ele, a participante brasileira venceu, mas o diretor turco não aceitou e quis que terminasse em empate.
“Eles queriam que eu mentisse com a minha família lá. Eu não iria mentir de forma alguma. Eu falei: ‘Minha família tá ali. Você quer que eu minta?’ Aí eu tirei os microfones. ‘Faz o seguinte: pede para o mexicano gravar então. Eu não vou gravar mais’. Meu relacionamento com os turcos só piorou”, disparou o jornalista.
O contratado da RedeTV!, então, afirmou: “Aí fiz o projeto todo, até a final […]Tô esperando pra gravar a final, duas horas, duas e meia, três horas e nada. Luz caindo, meio preocupado. Aí me falaram: ‘O chefão dos turcos quer falar contigo’”.
“Fomos para o restaurante da produção. Sentei, sentou o chefão dos turcos ali, mais uns três ou quatro diretores dele, três capangas dele. Um era chefe de segurança dele, barbudão, careca, que depois descobri que era o principal chefe da torcida organizada do Fenerbahçe, torcida que só arruma confusão”, ressaltou.
Lacombe contou: “O turcão fez um discurso pra mim, que nunca tinha trabalhado com alguém como eu. Desde que eu fiz confusão. […] ‘Eu estava pensando numa forma de me vingar de você. Você tá fora final. Quem vai apresentar a final sou eu”
“Eu fui retirado da final, o turcão que assumiu, voltei para o meu apartamento. Eu falei: ‘Bom, aqueles três capangas dele agora… Eu já não interesso mais, minha integridade não importa, porque não iria apresentar mais nada. O que eu faço’. Voltei para o meu apartamento e tranquei tudo”, confessou.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]